Ananda Carvalho

09/05/2019 01h19
 
Superstições 
 
Conversando com minha mãe sobre superstições esses dias, me fez ficar pensando em como são aleatórias em sua maioria, e em como algumas só existem pra algumas pessoas, as vezes é algo que só uma pessoa acredita, é curioso de se pensar. Já que geralmente são coisas muito aleatórias.
 
Por exemplo, desde pequena eu ouço minha mãe dizer que ver uma mudança, um carro de mudança significa boas novas, essa eu acho até fofa, agora uma que eu nunca entendi, mas não vou dizer que descordo, é a que sonhar com cocô é sinal de dinheiro, nunca entendi de onde veio isso, mas para mim parece real. A gente acaba acreditando em superstições sem nem perceber, que eu seguia eu só lembro da que dizia que chinelo virado fazia a mãe morrer, preferia não arriscar.
 
Pesquisando sobre algumas superstições admito estar um pouco em choque com algumas, como em Malta, as igrejas com duas torres têm um relógio afixado em cada uma delas, só que os dois mostram horários diferentes., isso é feito para o Diabo não saber a hora certa da missa; Na Rússia se tem o costume de na virada do ano, escrever um desejo em um papel, queimar, jogar as cinzas em um copo com champanhe e beber; Na Itália, passar por um grupo de feiras é considerado má sorte, e para evitar o azar, é precisos tocar nas próprias partes íntimas… isso me parece quase blasfêmico. 
 
Claro que muitas superstições não são mais levadas a sério, vistas mais como lendas, algo cultural apenas. Mas ainda se acha muita gente que não passa debaixo de escada, fica irada se varrerem seu pé, só falta chorar se quebrar espelho. Acho que algumas coisas são tao enraizadas no nosso meio que é difícil não acreditar.

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