Andrezza Tavares

17/05/2019 23h12
 
 
Por Andrezza Tavares
e João Vitor de Andrade Gomes  
    
     Com o desenvolvimento dos seres humanos, diversas transformações se sucederam, como a Revolução Agrícola, a qual deu origem ao que mais tarde se transformariam em vilarejos, por exemplo, demarcando uma nova fase de sofisticação da espécie. Com o surgimento da escrita, dividimos então a história em duas partes: Pré-história e a história pós-escrita. Estabelece-se, portanto, idades: Antiga, Média, Moderna e Contemporânea. 
 
     Na idade Antiga, no tocante à educação, pensamos na filosofia, começada a partir de personagens históricos conhecidos como Pré-Socráticos. Estes, pensadores do mundo em que viviam e questionadores dos fenômenos naturais, como a criação da vida humana. Já na Idade Média, o conhecimento estava fortemente relacionado à Igreja Católica, na época grande detentora de autoridade e poder. Vale lembrar que, ainda na idade Antiga, a educação era restrita a quem possuía escravos, os quais poderiam ensinar aos senhores e aos filhos dos seus senhores sobre diversas áreas do conhecimento, até então estudadas, como aconteceu com Aristóteles. Na Idade Medieval, o conhecimento era adquirido nas cátedras das igrejas e, posteriormente, em salas de aula, com a chegada das idades moderna e contemporânea.
 
     A filosofia da educação nos aponta que os domínios do conhecimento humano, são cinco: Arte, religião, filosofia, senso comum (saber epírico ou cultura popular) e a ciência. A história nos revela que alguns deles, como a arte, estão presentes na vida humana desde a pré-história, com as pinturas rupestres, por exemplo, bem como expressões religiosas.
 
      Dois outros importantes conceitos do campo filosófico são Poder e Dominação. Eles podem ser concebidos como "dois lados da mesma moeda". Enquanto o poder define-se na potência de ação que o indivíduo possui para realizar suas funções, a dominação é a expropriação do poder alheio, ou seja, apropriação inadequada da força vital do outro.
 
     O método dialético constitui-se em três importantes elementos que apresentam valor para orientar o pensamento crítico. São eles:  a historicidade que consiste em compreender os fenômenos a partir da linha temporal em que eles ocorreram. A totalidade que propõe a observação de fenômenos sociais além de sua aparência, procurando entender a essência. E a contradição, que se relaciona a mudança ou movimento no sentido de fluxo de ideias.
   
      A linha do tempo da educação e os conceitos filosóficos destacados neste texto são estruturantes para a constituição psíquica de sujeitos engajados com o pensamento crítico, com a realização material e com os processos de transformação.
 

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