Andrezza Tavares

30/06/2019 19h07
       
Por Andrezza Tavares e Luciano Santos
 
      O conjunto de festividade do mês de junho marca a época da colheita na agricultura do nordeste brasileiro. É tempo ímpar de alegria e de comemoração embalado pelo clímax da aliança campesina com a terra por meio da produção e da estocagem de alimentos. Para os agricultores, as festas juninas são oportunidades de exaltação da fertilidade da mãe terra.
 
       No nordeste, o mês de junho é marcado por práticas culturais de intensa efervescência. O período move as pessoas a experimentarem e apreciarem as quadrilhas juninas, as músicas populares, as comidas típicas, os eventos e os saberes específicos dessa tradição.
 
        Essa festas são misturas de tradições fruto da diversidade étnico-cultural brasileira. Compreendem um contexto privilegiado para a convivência entre diferentes povos e culturas, troca mútua de saberes e rituais diversos.
 
           O entusiasmo do calendário escolar também ganha vida pedagógica abundante com a chegada da agenda junina. Esse cenário é propício para que o currículo fortaleça o diálogo sobre pluralidade cultural, inclusive, por meio de criativas práxis interdisciplinares em sala de aula e nas atividades sociais. 
 

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