Cefas Carvalho

07/07/2019 20h30
 
SOBRE A COPA AMÉRICA E OTRAS COSITAS MÁS
 
 
Numa Copa América esquisita o Brasil foi campeão até que merecidamente. Colômbia e Uruguai apresentaram o melhor futebol da primeira fase e caíram ainda nas quartas. Argentina só passou a ter algo parecido com um time de futebol na quarta partida. Por bem ou por mal, o Brasil foi estável (com ressalvas) desde o começo, no bom e no ruim.
 
É tradição no futebol chefes de Estado irem a finais e partidas importantes. Geralmente com a primeira dama/primeiro-damo e um ou dos assessores, jamais com uma penca de ministros. A lamentar o uso político do futebol bem ao gosto das Ditaduras Militares (alô Médici em 1970 e Videla em 1978). E presidente com apenas seis meses de mandato ser vaiado em estádio só com classe média não é comum nem aqui nem na Arábia Saudita (ops, lá não tem presidente, já que é uma ditadura e admirada, inclusive, por Bolosnaros e Trump porque, afinal, o problema não é ser ditadura e sim, comunista rs).
 
Sem entrar em campo Neymar, de certa forma, perdeu! Envolvido em acusação de estupro e em uma complicada situação na qual não jogará mais pelo seu time, o PSG, mas também não está confirmado no Barcelona, onde quer jogar, Neymar - e toda a população brasileira - percebeu que não é insubstituível e essencial. Mais que isso. Sem ele, o time joga melhor e sem a expectativa de uma expulsão (como na Copa América de 2015) e de performances circenses.

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