Cefas Carvalho

24/07/2019 00h10
 
“A fome no Brasil é uma grande mentira”.
 
“Daqueles governadores de ‘paraíba’, o pior é o do Maranhão”.
 
“Vou beneficiar meu filho (Eduardo Bolsonaro), sim. Por que eu não daria filé mignon a um filho meu?”.
 
“A questão do Inpe, eu tenho a convicção que os dados são mentirosos.No nosso sentimento, isso não condiz com a realidade. Até parece que ele está a serviço de alguma ONG".
 
"Não posso admitir que, com dinheiro público, se façam filmes como o da Bruna Surfistinha. Não dá".
 
Todas essas frases foram proferidas pelo presidente da República Jair Bolsonaro no espaço de cinco dias. Na verdade, houve mais frases do gênero, nestes últimos dias, uma mais inábil e/ou agressiva que a outra.
 
Já começou a se criar um consenso que o presidente é despreparado para o cargo. Principalmente pela verborragia e desrespeito à impessoalidade do cargo. Traduzindo: Bolsonaro não sabe separar o pessoal do institucional, família de governo, posicionamento de presidente de opinião pessoal.
 
Durante a campanha eleitoral, antes mesmo do 1º turno da eleição eu havia escrito neste espaço e nas minhas redes sociais que Bolsonaro era aquele tiozão de fila de lotérica: reacionário, obtuso, falastrão, preconceituoso e sempre reclamando em voz alta, isso quando não fazendo piadas impróprias.
 
Muita gente, entre estes, amigos e amigas que votaram no "mito", esperavam que umna vez empossado presidente ele mudasse minimamente sua postura.
 
Que nada. Continua o mesmo de sempre, o mesmo troglodita homofóbico, racista e preconceituoso que fala asneiras há trinta anos. O tiozão de lotérica em estado puro alçado por uma circunstância política a um cargo que ele não respeita. 

*ESTE CONTEÚDO É INDEPENDENTE E A RESPONSABILIDADE É DO SEU AUTOR (A).