Wellington Duarte

07/12/2019 00h48
 
O FLAUTISTA DE HAMELIN E O BRAZIL
 
Em outubro de 2018 o Flautista de Hamelin chegou a Terra Brazilis, tocou sua flauta e uma legião de imbecis, desavisados, enraivecidos, desesperançados e estes foram as urnas e despejaram 57 milhões de votos numa figura grotesca chamada Jair Messias Bolsonaro, elevado por essa horda, de Mito. Era a redenção da política a partir da sua morte, conforme vociferava o bufão fascista.
 
E lá se vão quase 12 meses desde que esse desqualificado assumiu a Chefia de Estado e de Governo e lançou um país na sua página mais sombria da história. Os imbecis ainda o seguem, justificam suas sandices em boa medida porque foram cooptados pelos pastores pilantras que escolheram o pacto com a Besta Fascista em nome de Deus. São, em muitos casos, monstros que foram enclausurados pela civilização e, libertos em junho de 2013, agora vagueiam no mundo da política, lançando-o esgoto todos os dias, denegrindo a imagem da democracia.
 
Doze meses de desconstrução dos direitos sociais e de implosão do Estado, deixando o país isolado do mundo civilizado e cada vez mais pobre, aproximando-se da miséria generalizada, Nosso país mergulhou num mundo rocambolesco, com os agentes públicos dando sinais claros de incapacidade menta e um governo que simplesmente não governa, ele ajuda o setor financeiro a governar, o que deixa os milhões que deram um “voto de confiança” para que o Mito derrotasse Lula. Como Lula ia ganhar as eleições recorreram um juiz canalha e uma quadrilha de procuradores treinados e doutrinados lá no Grande Irmão do Norte.
 
O Flautista de Hamelin não exigiu nenhum pagamento, como o fizeram em 1284, apenas deu às costas ao BraZil e foi-se, deixando-nos no bizarro mundo das milícias Bolsonaro.
 
Somos o produto da desgraça que nós mesmos optamos por apreciar.

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