Ananda Carvalho

05/03/2020 21h12
 
I am not okay with this
 
As vezes tudo que uma pessoa precisa é de uma boa série adolescente, de preferência não tão longa quanto a maioria lançada hoje em dia, para desanuviar a mente e “I am not okay with this” faz muito bem esse papel.
 
Com 7 episódios rápidos de 20 minutos, e um roteiro gostoso de acompanhar, personagens divertidos, muitas referências (admito que pra mim é um diferencial) e uma trilha sonora impecável, são 2 horinhas e meia muito bem aproveitadas. 
 
A trama acompanha Sydney, uma adolescente passando por uma fase de transição na sua vida causada pelo luto, e que precisa lidar com as questões clássicas dessa fase  de adolescência e outras não tão comuns como poderes telecinéticos por exemplo; Quase divide o protagonismo com Stanley, seu vizinho, personagem que por si só é motivo para ver série, lembrando que ambos trabalharam juntos em “IT: a coisa” há alguns anos. 
 
A série foi realizada pelos produtores “Stranger Things” e “The end of the f**ing world” então foi muito falada como uma mistura das duas, até por ser baseada nos quadrinhos de Charles Forsman, mesmo criador de “The end of the f**ing world”.
 
Se você não gosta de absolutamente nenhum tipo de clichê, pode se incomodar com uma cena ou outra, porque nenhuma série adolescente pode passar uma temporada inteira sem um bom e velho clichê convenhamos.
 
Mas com uma série de referências a filmes de terror como “Carrie: a estranha” e clássico como “Clube dos cinco” e uma trilha sonora felizmente completa e disponível em aplicativos como “Spotify”, trilha que estou viciada por sinal, é uma ótima série para se ver numa tacada só e começar a reclamar na internet que falta muito para segunda temporada.

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