Evandro Borges

30/03/2020 18h35
 
A educação em tempo do coronavirus
 
 
A Governadora estabeleceu acertadamente a quarentena  nas escolas públicas e privadas até 02 de abril, como medida para diminuir a expansão do coronavirus no Estado, pois tal providência afetou um terço da população no Estado, em seguida, na sexta-feira passada, dia 27 de março, uma série de instituições da Educação já solicitou o prolongamento da quarentena.
 
As mortes em face do coronavirus estão chegando a todos os Estados, e na nossa circunvizinhança, já temos óbitos no Piauí, Ceará, Paraíba, Pernambuco e no Estado do Rio Grande do Norte, ninguém discute mais a necessidade da quarentena, em que pese alguns remanescentes da idolatria ideológica, pois a racionalidade e o humanismo com os dados já postos em todo mundo é consenso à preservação da vida.
 
Assim diante do racional, dos protocolos científicos dos órgãos de saúde deve a Governadora prolongar a quarentena no sistema de ensino do Estado, evitando o contágio das crianças e dos estudantes, dos professores, e em consequência dos pais e dos avós, enfim, esvaziando o possível contágio e a ajudando a superação de uma verdadeira catástrofe. 
 
As aulas serão paralisadas, podendo ter consequências no ano letivo, precisando da formulação de alternativas, desde a Educação a distancia com os recursos existentes, e que sejam para todos, inclusive para o meio rural, podendo ainda, ser utilizada a estratégia da determinação de trabalhos extras salas de aulas, de pesquisas e acompanhamentos a distancia.
 
Os trabalhos extras salas de aulas com pesquisas, consubstancia na importância da preservação dos pais, avós, idosos e doentes crônicos, podendo ser bem desenvolvidos, a fim de neste momento de dificuldades e muita complexidade, construir uma alternativa para a superação de uma possível perda do ano letivo e salvaguardar as pessoas que se encontram no grupo de risco.
 
As medidas precisam ser tomadas, pois, são inevitáveis, salvar vidas e salvaguardar as atuais gerações em faixas escolares dos traumas emocionas e econômicos de perdas dos parentes próximos, consititui uma obrigação, como também, de evitar a perda de um ano letivo, assegurando o aprendizado e continuidade do ritmo de aulas, mesmo que se adote, posteriormente, reforços escolares.
 
As alternativas são muitas, aulas a distancia, trabalhos e pesquisas que possam ser desenvolvidos em casa, e acompanhados pelas mídias, com esforço redobrado dos professores, comprometidos com a educação e com a ética, como os profissionais da saúde e outras categorias de prestação de serviços essenciais vem realizando. 
 

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