Ananda Carvalho

16/04/2020 00h00
 
Adaptações ruins
 
 
Foi revelado há alguns dias que a Netflix adaptará o primeiro livro da saga “A Seleção”, e obviamente os fãs ficaram eufóricos (eu inclusa, rs), já que depois de tantos anos pedindo pelo filme, ele enfim ia sair. Mas, com isso veio a memória de outras tantas adaptações esperadas que serviram unicamente para decepcionar os fãs das sagas. Seja pela mudança de algumas situações ou personagens que até hoje não tem explicação, ou por roteiros e/ou atuações ruins; e com a onda de sagas infantojuvenis veio a onda de adaptações, muitas infelizmente só para entristecer o cidadão mesmo.
 
“Percy Jackson” é um dos casos mais falados do tipo, o famoso caso do “se você não tiver lido o livro, deve se divertir com o filme”, já que há incontáveis mudanças, como idade, personalidade dos personagens, antagonistas e etc; “Fallen” foi o caso de seguirem a história direitinho, mas o filme é só ruim, a história tá certa, mas o filme é muito ruim, o que é uma pena porque a saga de livros é maravilhosa; “Crepusculo” é o caso de que todos os filmes são ruins, mas de alguma forma a pessoa gosta, acho que de tão ruim que é fica até bom.
 
Mas quem tem mais azar que saga infantojuvenil pra adaptações são mangás, geralmente por culpa de quererem “americanizar” a história. O filme que fizeram adaptando o mangá “Death Note”, até hoje eu não entendi porque quiseram deixar uma história tão boa, que tem um anime perfeito, tão tosca, mas tem que ter essa mania de pôr tudo pra se passar nos Estados Unidos.
 
O filme que fizeram em 2009 que de “Dragon Ball” só tem o nome foi uma vergonha, mudaram tudo que tinha de bom no anime, uma das maiores decepções da minha infância; E mostrando como não importa o quanto um anime seja perfeito para adaptação, Hollywood consegue estragar, veio em 2010 “O último mestre do ar”, adaptando e estragando “Avatar”.

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