Renisse Ordine

23/07/2020 00h04
 
Quando eu chorei no ombro do meu amor
 
 
Sabe esses momentos em que percebemos que a vida pode ser imensamente simples e feliz?
 
Pois é, às vezes pensamos que necessitamos de muita riqueza material para sermos felizes, mas não é. A vida da escritora Zenilda Lua nos mostra isso, e ela descreve no livro “Quando eu chorei no ombro do meu amor” a sua história com o poeta Reginaldo Poeta, do encontro à despedida de duas pessoas que se uniram através da poesia e cartas trocadas. 
 
Pode até aparecer um roteiro elaborado para um filme romântico, mas é algo verdadeiro, vivido desde a primeira palavra. A autora descreve história repleta de sentimentos e de parceria, que engradece a união deste casal. Um amor que nasceu dos versos, e foi embalado pela música que os amantes trocavam, para que a ausência causada pela distância fosse amenizada também pelas melodias que os definiam. Tudo retratado com uma simplicidade sem fim. 
 
Com muita poesia e aquele fundo musical que situam as fases da jornada do casal e que acaba também marcando o leitor. A música feita em poesia nas palavras de Djavam, Gilberto Gil, Geraldo Azevedo, e tantos outros que consagra a beleza desse romance que foi interrompido pela vontade divina. 
 
“O seu amor reluz que nem riqueza, asa do meu destino, pétala...” (Djavan-Pétala)
 
Com a leitura do emocionante livro de Zenilda Lua, o leitor terá a oportunidade de conhecer os anos em que ela conviveu com o seu parceiro de vida, os momentos do primeiro encontro, as trocas de cartas que fazem com a narrativa incendeiam-se com a veracidade de um amor rico em palavras e ações, e que poucas pessoas nesse mundo tiveram ou tem a oportunidade de vivenciar. 
 
 Um verdadeiro romance da vida real entre dois poetas que viram nas adversidades da vida motivos para sorrirem, poetizarem e se amarem, além de tudo. Tendo como cenário, a próprio cotidiano, com toda a sua essência, o dia a dia, as pessoas amigas, que os ajudaram a enfrentar um dos maiores obstáculos: a luta pela própria vida, o que vem a ser uma reflexão de que a morte não significa o fim.
 
Uma crônica do amor, em que as lágrimas e sorrisos serão os acompanhantes dessa trajetória desse casal, desde o Nordeste até a cidade de São José dos Campos, no Vale do Paraíba. 
 

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