Evandro Borges

07/08/2020 08h22
 
 
Educação como dimensão do desenvolvimento e Natal
 
A educação em todas as alusões ao desenvolvimento é colocada como a principal dimensão para o desenvolvimento com sustentabilidade, para facilitar as forças produtivas, principalmente nos serviços, turismo, para o manejo das novas tecnologias, consistindo mesmo em acesso as atividades humanas, a cultura, aos saberes, vivências, a ciência, enfim, ao letramento, a interpretação de texto e a consciência crítica, a dignidade humana, a inclusão social e a cidadania.
 
Um turismo receptivo forte, principal ativo de Natal é preciso que alguns segmentos sejam, no mínimo, conhecedores de História, Geografia, costumes e bilíngues, dentre tais, pode-se citar como: guias de turismo, comerciantes e comerciários, taxistas, motoristas, buggueiros, na hotelaria em geral, principalmente no meio de restaurantes e bares, no aeroporto e rodoviária, nos locais de lazer e eventos.
 
Natal a porta de entrada do turismo e principal polo do Estado, com uma Região Metropolitana agregada, em parte já “conurbada”, contando com indústria, de um comércio pujante, a educação seja transformadora, formadora com consciência crítica, com autonomia de cátedra, plural, democrática, profissionalizante, com escolas estruturadas com políticas pedagógicas definidas e em capaz de serem executadas.
 
A primeira mudança à sociedade deve se apoderar da educação, em todo o lapso de tempo, desde Djalma Maranhão, quando introduziu a campanha de “De pé no chão, também se aprende a ler” até hoje, não ocorreu um único congresso dos pais dos alunos, a fim de conhecer as escolas, os professores, as políticas pedagógicas, ficando no marco das meras reuniões pontuais e curtas de pais e mestres.
 
As escolas não se abriram para as comunidades, a escola pública que abriga o maior número de alunos precisa de qualidade, desde os prédios, os laboratórios, os cantinhos de leitura, a informática urge o seu aprendizado nas suas potencialidades, a capacitação permanente dos profissionais do magistério, o fortalecimento das políticas de educação consideradas transversais, como alimentação, transporte, fardamento e saúde.
 
Os profissionais do magistério precisam ganhar bem, afinal, com o novo FUNDEB com mais compromisso de dispêndio da União em um esforço das forças políticas, e com mudança de postura do novo gestor, que seja afeito ao diálogo,  capaz de conversar, respeitando a data base da categoria, evitando as greves e paradeiros por longos períodos, que afetam  a educação e ao aprendizado das gerações de estudantes, e ao mesmo tempo que possa cobrar compromisso dos profissionais e ética com o aprendizado.
A gestão democrática da educação aprofundada, com os conselhos de Escolas efetivos, grêmios estudantis efervescentes, com seminários, congressos, encontros profissionais, cultura e esporte, uma comunidade escolar participativa, atuante e interagindo com o desenvolvimento local, com reforço escolar e aferição do aprendizado.
 
Em Natal há excelentes escolas de natureza eclesiais, particulares, os Institutos Federais, Centros Universitários, mas, não se pode descurar da educação pública infantil, fundamental e básica, para de fato pode dizer da assertiva que a educação é de fato uma dimensão do desenvolvimento com sustentabilidade, faz-se necessário sair do discurso e que seja operado as mudanças.
 

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