Renisse Ordine

08/10/2020 12h39
 
Vampiro de Schopenhauer
 
 
Um confronto entre as teorias da mortalidade e da imortalidade conduzem a inusitada amizade entre o filósofo alemão e o vampiro francês.
 
Desta vez, o escritor J.Modesto, busca na filosofia a inspiração para explorar a sua criatividade, desenvolvendo um enredo fantástico nas teorias sobre a morte, que divide opiniões e estudos independentes das religiões e crenças pessoais.
 
Sem receio de unir a literatura fantástica com a vida de umas das principais figuras da filosofia, o enredo de “Vampiro de Schopenhauer”, busca além de uma leitura intrigante, um momento de conhecimento, o que difere essa obra das demais do autor.
 
 “...vem para dar ao leitor apaixonado por aventura um pouco do universo filosófico, buscando despertar o interesse no tema. E quem melhor do que um velho rabugento com passagens interessantes em sua vida para dar o pontapé inicial?”
 
A história ocorre em Frankfurt- am- Main, século XVIII, época em que a cidade alemã fora invadida por homens notívagos, modificando a rotina do lugar. Tais homens, devidos às ocorrências são identificados por pessoas ligadas à religião. Eles são vampiros, e contra eles, um grupo denominado Caçadores, une-se para eliminá-los. Em meio a essa turbulência, acontece o encontro do vampiro e o filósofo, em um restaurante, um dos poucos lugares tranquilos da cidade. Local, o qual Schopenhauer frequenta diariamente para jantar e relaxar. Em uma dessas ocasiões, lá também está o francês Jean Chauvigny. 
 
Com certa dificuldade, o francês conquista a “amizade” do alemão através de assunto de interesse do pensador, a morte. 
 
Uma amizade aguçada pelo interesse e enigma das abordagens sobre a mortalidade em que Schopenhauer defende e a imortalidade que o novo amigo representa. Em meio a esses frequentes encontros, o vampiro vive uma intensa aventura para conseguir sobreviver às caçadas de seus algozes.
 
O que resulta dessa amizade? Esse é o questionamento final, que influencia até os nossos pensamentos. Um enredo que envolve a filosofia não poderia terminar de maneira simples e definida, não é?
 
“... Imagine esse homem ranzinza e pouco sociável, no auge de sua fama e pouco tempo antes de sua morte, encontrando-se com um ser Imortal, com séculos de existência, avesso ao divino, cuja própria existência coloca em xeque os fundamentos de tudo o que ele acredita.”
 

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