Evandro Borges

26/02/2021 00h01
 
O Recrudescimento da covid – 19
 
A rede de comunicação social em todos os noticiários estão de forma incisiva dando o noticiário do recrudescimento da covid – 19, de internamentos, de utilização no limite das Unidades de Terapias Intensivas – UTI, da falta de leitos, da morosidade da aplicação das vacinas, das vítimas por toda parte  que chegam a números assustadores, e de uma certa falta de contribuição da população em adotar as medidas de prevenção.
 
A crise sanitária constata-se que piorou, pelas internações e ocupações de leitos, a falta de UTIs, pelos números de vítimas fatais, chegando a números perturbadores, pelo número de pessoas que já contraíram o vírus, pelos Decretos governamentais que restringem e acenando para quarentenas, e em certos locais até o “toque de recolher” para diminuir a expansão do coronavírus.
 
A certeza de que se estava controlando o vírus, em face da convivência com a doença, com a maioria das vítimas entre idosos e daqueles que possuem doenças crônicas, e até a aceitação de alguns remédios considerados profiláticos e a ingestão de zinco e vítima d para aumentar a imunidade,  com o fim de dar mais capacidade de resistência aqueles que se contagiam com o vírus, com as novas cepas de todas as nacionalidades voltou a incerteza.
 
Esta situação está deixando claro que a população aceita as medidas de prevenção de expansão do coronavírus, mas, por outro lado, também, não permite a possibilidade do aumento da crise econômica, com mais desemprego e desamparo daqueles com vulnerabilidades. Assim a relação prevenção e aumento da crise econômica, torna-se necessário buscar outras soluções.
 
Aglutinação para o lazer, esporte, cultura, educação, encontros sociais não pode, todavia, se aglutinar nos ônibus, trens, metrôs para ir ao trabalho pode. É um verdadeiro contrassenso que se manifesta contra os que precisam trabalhar para garantir o pão, a alimentação na mesa da família. Esta dualidade precisa ser resolvida, caso contrário poderá haver mais óbitos por causa do coronavírus.
 
A saída da vacina para a crise, objeto de todos os noticiários e desejos, para evitar o recrudescimento que poderá levar o caos, apesar de toda a eficiência do SUS, ficamos  na morosidade, sendo a União uma das principais responsáveis por esta situação, que agora não se encontra com facilidade tal produto no mercado, restando esperar algumas medidas  que venha atenuar este quadro.
 
As medidas adotadas que devem ser cumpridas são os Decretos do Estado e os editados nas esferas dos Municípios, uma que se pode ressaltar, consiste no Projeto de Lei aprovado pela Assembleia Legislativa de iniciativa do Deputado Hermano Morais, com aplicação de multas a possíveis “furas filas”, que deverá ser sancionada pela Governadora, a fim de assegurar a execução do Plano Nacional de Vacinação e que inspira um largo sentimento de justiça.
 

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