Wellington Duarte

20/03/2021 11h56
 
O príncipe Próspero e a morte: Uma aliança que mata brazileiros
 
 
Pense, mas pense bem mesmo, e diga uma única ação do presidente da república em prol da saúde da população nestes tempos sombrios em que a pandemia já ceifou a vida quase DUZENTOS E OITENTA E NOVE MIL brasileiros, mais de QUATRO MIL deles aqui no RN, onde corporações empresariais se insurgem contra o necessário fechamento de atividades não essenciais, pois sem essa medida extrema, os custos econômicos serão apocalípticos.
 
Se você conseguiu achar alguma, procure um especialista em saúde mental urgentemente, pois só uma pessoa com problemas psíquicos encontraria algo positivo no conjunto de ações destrutivas do homem que passou 28 anos nas sombras da mediocridade e foi alçado à presidência da república e revela uma completa incapacidade de administrar esse país, e, nesses tempos sombrios, além da incapacidade gerencial, seu lado cruel é revelado.
 
Em mais um ato destemperado e tresloucado, o Mandrião Sombrio foi ao STF questionar as medidas tomadas por governadores e prefeitos, completamente abandonados pelo poder central. Depois dessa ação, o presidente do STF, Luiz Fux, resolveu tentar entender a mente distorcida do Mandrião, que sonha em decretar estado de sítio, coisa que na sua profunda ignorância ele não deve saber que o parlamento é quem autoriza. Obviamente que Bolsonaro tergiversou, próprio de uma pessoa destemperada e cheia de bravatas, a maioria delas falaciosas e que se assarapanta diante das reações contrárias, recuou do seu surto paranoico e desconversou sobre sua ida ao STF.
 
Não se trata de uma “briga” entre governadores e o pestilento do Planalto, mas de um provocador e chafurdento que, na sua sandice autoritária, quer confusão, quer o caos, quer confundir, comportando-se como uma espécie de “Chacrinha sombrio”, uma referência ao animador Abelardo Barbosa, o Chacrinha, que tinha um bordão que se tornou
conhecido: eu não vim para explicar, mas para confundir. Bolsonaro é um ser incapaz de sentir empatia, incapaz de uma ação solidária. É um bandalho desqualificado e que, ao invés de pensar nos milhões que estão na mais completa miséria e desespera, prefere chafurdar no seu programa semanal, uma versão deformada do Zorra Total.
 
É patético ver os meios de comunicação insistirem que o presidente tem de comandar a guerra contra a pandemia, enquanto o ÚNICO chefe de Estado do mundo que sabota o combate ao vírus, saracoteia diariamente com a Morte e despreza o que o mundo está vendo: o BraZil se transformou num grande cemitério. 
 
A população, de uma forma geral, foi contaminada pela desinformação, muito em função das informações mentirosas de algumas redes nacionais e do exército de milicianos digitais e blogueiros patifes, que assumiram o discurso de Pennywise, aquele que assombra o Palácio da Alvorada e isso coloca em xeque a atuação dos governadores e prefeitos, muitos deles, aliás, até pouco tempo rezavam na cartilha do Mandrião.
 
Bolsonaro aposta no caos econômico e isso está muito claro. Ele quer criar um sentimento de raiva na população, que leve a uma insurgência e ele apareceria num pagaré esquálido, como um Dom Sebastião macabro, disposto em enfiar o país numa ditadura distópica e fundaria, definitivamente, o Bolsonaristão.
 
É um sonho delirante, mas que vitimiza milhares de pessoas e condenará milhões ao desespero da miséria e da pobreza.
 
Um parente meu me assevera: Deus abandonou o BraZil.
 

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