Emanuela Sousa

04/04/2021 00h04
 
Padrões servem para a gente quebrar
 
 
Quando a gente sai da infância e entra na adolescência, são  colocadas, logo de cara, uma série de regras que precisam ser seguidas para que você alcance o sucesso. Algumas como:  
 
Faculdade aos dezoito anos. Guardar dinheiro para conquistar a estabilidade financeira dos sonhos, conquistar  a casa, o carro, casar-se antes dos trinta. 
 
Toda essa pressão imposta desde cedo em nós, jovens, é um caminho sem volta para chegar à autocrítica excessiva e a ansiedade quando percebe-se que, chegada a idade não conquistou nem a metade. Ainda existem os que moram com os pais, os que estão em busca do emprego dos sonhos e ainda não sabem qual profissão seguir... E está tudo bem!!!! 
 
Junto à autocobrança em excesso é importante frisar que em muitos casos os sintomas de estresse começam a se manifestar de forma física inclusive, como insônia, queda de cabelo, dores pelo corpo. Esses padrões sociais impostos não ajudam a nos encontrar, ao contrário, adoecem pessoas,   desencadeando ansiedade e  depressão profunda por medo de não agradar, de não ser aceito e não se encaixar na sociedade.
 
Por isso, quebrar o padrão é mais do que preciso,  importante se autoperdoar, entender que cada pessoa tem um tempo, um ciclo. Respeitar o seu tempo. A frase "eu não sou você, você não é eu" é assertiva. Aceitar suas diferenças e entender que nao é preciso se encaixar em uma norma para se sentir aceito e feliz. Tudo bem se você não alcançou o sucesso aos vinte, tudo bem se você não se casou aos trinta, o importante é estar bem consigo mesmo, longe das amarras da sociedade, próximo de si mesmo.
 
Todos os padrões apenas nos afastam da nossa verdadeira essência, da nossa felicidade de ser o que a gente realmente quer ser.  A felicidade é um caminho individual e contínuo.
 
Por isso, recue e pare para se perguntar "você é feliz?".
 
 
 

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