Evandro Borges

07/05/2021 08h46
 
Os perigos postos em face da postura e ações governamentais do governo federal
 
Os brasileiros sonham com uma economia estável que proporcione relações de vida seguras, e que seja inclusivo para toda a população com a redução das diferenças gritantes. Um país desenvolvido em todas as dimensões da contemporaneidade e protagonista, que cumpra o seu desígnio histórico de uma grande nação correspondendo as suas dimensões territoriais.
 
O desenvolvimento sustentável em todas as suas dimensões estão o crescimento econômico, o respeito ao meio ambiente equilibrado, a equidade social, a incorporação das novas tecnologias e saberes, conhecimentos científicos e informais, o respeito à diversidade e ao pluralismo, o pleno exercício da civilidade incluindo a convivência com as minorias e a democracia efetiva, representativa, participativa e com alternância de poder.
 
Um país desta envergadura precisa conviver com a casa comum, a mãe terra, respeitando as Nações, as suas organizações, os tratados, os blocos econômicos que são construídos, a autodeterminação dos povos, a resolução dos conflitos através de acordos pacíficos, com relações exteriores amadurecidas, frutos de uma relação profissionalizada e acadêmica para a diplomacia, fundada em um Instituto como o Rio Branco.
 
O Brasil trilhou historicamente pelo pragmatismo das suas relações, não se envolvendo em conflitos, com relações amistosas com todos os povos, recebendo imigrações de todas as origens e miscigenando a sua população, e construindo os blocos econômicos, como o MERCOSUL e o BRICS contribuindo para formação de bancos e construindo aliados e não se aliando incondicionalmente.
 
A questão ambiental foi aqui tratada com vários eventos como a Eco Rio e outras, na participação de tratados e recebendo recursos internacionais para a manutenção dos biomas amazônicos, e para ser aplicados em povos originais, mas nos últimos anos com o desmatamento desenfreado e a liberação deliberada de defensivos agronômicos, já proibidos em outros países, contaminando a produção de alimentos, desfavoráveis a boa alimentação e nutricional dos seres humanos, e com possibilidades de serem rejeitados por importantes mercados consumidores internacionais.
 
Os rompantes praticados contra a China, um dos mais importantes parceiros econômicos, não tem razão de ser, inclusive em face da dependência do IFA para a fabricação da vacina  coronavac e das medidas adotadas pelo governo federal em relação a pandemia do coronavírus, está isolando o país com repercussões de natureza econômica, tanto para a comercialização dos produtos primários, importantes para a equalização da balança comercial, como também, para outros segmentos como um dos exemplos o turismo.
Os rompantes e ações de governos do Presidente não podem prosperar, sob pena do isolamento internacional, da redução e perda de mercados, da possibilidade de capitais não serem mais investidos no país, com o aumento do desemprego e das vulnerabilidades sociais, favorecendo a violência e captura da sociedade e do Estado por milícias e o crime organizado infelicitando a todos.
 

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