Emanuela Sousa
05/09/2021 09h39
Setembro Amarelo pra quem?
Mal começou o mês de setembro e a Internet ja se posicionou. Comentários como: "vai começar a falsidade",
"Lá vem setembro, mês que as pessoas fingem que se importam com a depressão..." tomam conta das redes sociais.
Isto ainda é uma verdade. Uma triste realidade. Em pleno século XXI o assunto ainda é tratado como tabu, mas vem avançando aos poucos. Sim,
Precisamos quebrar este tabu, e falar sobre a depressão, o suicídio e a importância da vida. Se você ainda não sabe, temos um número assustador de pessoas diagnósticas com esta doença e ainda mais das que já recorreram ao suicídio como a solução dos problemas.
É da natureza humana a tristeza, mas quando avança para um quadro mais avançado, já não é mais considerado como algo natural. Antigamente a depressão era vista como preguiça ou apenas uma melancolia na sociedade. E ainda hoje ainda há pessoa que digam que seja só "preguiça", ou "frescura". Hoje em dia temos os tratamentos para a doença. A ajuda psicológica e medicamentos são essenciais, não só ajudam o paciente a curar, como também o tiram da idéia do suicídio.
Um outro motivo para nos atentar são os tempos atuais, que não tem sido fáceis. Desemprego, pandemia, estresse e notícias desanimadoras correm pelo nosso cotidiano. Não é preciso muito esforço para perceber o quanto as pessoas estão mais vulneráveis. Por isso, o cuidado precisa ser redobrado. É preciso falar, expor nossas angústias e ouvir, com empatia, as dores alheias.
As pessoas estão cada vez mais desacreditadas. Muitas não têm enxergam saídas para seus problemas, e acabam recorrendo ao álcool, drogas ilícitas e ao suicídio.
Essas pessoas, em especial, precisam serem vistas com os olhos da alma, para serem compreendidas.
Com gentiliza e empatia, o diálogo pode ser a chave que as ajudem a procurar ajuda.
Atente-se aos sinais de quem te rodeia. As pessoas dão sinais o tempo todas de como estão lidando com suas angústias.
Setembro amarelo fala sobre saúde mental, autocuidado e sobre empatia. Valorize as dores alheias como se fossem suas.
É sobre isso.
*ESTE CONTEÚDO É INDEPENDENTE E A RESPONSABILIDADE É DO SEU AUTOR (A).