Evandro Borges

29/07/2022 09h08

 

E aí vem a campanha eleitoral

 

Ultrapassada a fase das pré-candidaturas e das convenções partidárias que encerram no dia 5 de agosto, com a maioria  já realizadas, das controvérsias de quem vai apoiar quem, com as candidaturas homologadas nas convenções partidárias e das federações, das coligações que se consolidaram, da formação das nominatas eleitorais para as candidaturas proporcionais, da avalanche de pesquisas eleitorais com as devidas análises de especialistas, está chegando a possibilidade da propaganda eleitoral, que o eleitor deve se atentar.

Está prevista no calendário eleitoral para o dia 16 de agosto iniciar a propaganda eleitoral, com liberdade dimensionada no regramento promovendo a livre disputa com o mínimo de igualdade entre os candidatos concorrentes, não sendo mais possível os fatos praticados de outrora, contudo com muitas possibilidades de se fazer a propaganda eleitoral, dentro do parâmetro da legalidade, pilar essencial do estado democrático de direito.

A propaganda eleitoral consiste no convencimento dos eleitores das ideias, propostas, posicionamentos nos temas da ordem do dia, trajetórias dos candidatos, as razões das candidaturas, o que defendem para o país, em relação ao Estado e a Região, e os meios são os que estão à disposição na lei, através de caminhadas, carreatas, comícios, visitas, reuniões, debates, palestras, utilizando os volantes conforme a legislação.

Os meios da propaganda podem ser através de veículos automotores com adesivos, com a utilização de alto-falantes e amplificadores nos eventos, na distribuição de material gráfico, no uso de bandeiras, comícios, rádios e tvs, nas mídias sociais da internet e nos sítios das candidaturas, em jornais e revistas, portanto, os mecanismos e instrumentais são abundantes, desde que cumpram os preceitos estabelecidos em lei.

O candidato que seja ético, que queira contribuir com a sociedade, tenha legitimidade, deve no mínimo apresentar suas metas e proposições. Para as candidaturas na orbita federal, que fale sobre macroeconomia, desenvolvimento com sustentabilidade, meio ambiente, as fontes de energia, propostas para vencer os desafios do desemprego, para combater a fome e a construção da segurança alimentar, a inclusão social e dignidade humana, além das tradicionais para as dimensões: da saúde, educação, assistência social e combate à violência. Além, das questões consideradas identidárias.

As candidaturas estaduais devem apresentar propostas de desenvolvimento estadual e sua infraestrutura, para as regiões do Estado, para a Região Metropolitana de Natal, para o turismo em suas diversas naturezas, para as questões ambientais, a convivência com o semiárido, o agronegócio e agricultura familiar, pesca e carcinicultura, a industrialização, comércio e serviços, além das tradicionais na visão estadual da educação, saúde, assistência social e o combate à violência.

O fundão partidário e financiamento público de campanha permitem que as candidaturas tenham seus matérias gráficos de forma clara e compreensível, não somente os “santinhos” com largos sorrisos e embelezados, mas que se coloque as suas propostas, de forma ordenada, e melhor que seja em plaquetas, a fim de possibilitar os registros, os debates, as palestras e o discurso, seja em comícios e em passeatas.

Aos eleitores interessa o passado dos candidatos, o que fez e realizou, a sua trajetória, as oportunidades que recebeu e se suas práticas estão coerente com o que está pregando. As propostas e ideais se são capazes de ser executadas. O ideário que defende cada um, para uma escolha do eleitor. Quem é candidato que quer assumir um cargo público eletivo, e para esta condição necessita expor o que pensa, para ninguém votar enganado com o seu futuro representante a ser escolhido.

                       

 

 


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