José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta, brasileiro. É presidente da Legião da Boa Vontade (LBV) e presidente-pregador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo. É autor de referência internacional na defesa dos direitos humanos e na conceituação da causa da Cidadania e da Espiritualidade Ecumênica.
Liberdade depreende temperança
Em qualquer momento da existência humana, a mesa está posta por Jesus àqueles que anseiam alimentar-se do Seu Evangelho, do Seu Apocalipse e das Suas Palavras, por intermédio dos Profetas, no Antigo Testamento da Bíblia Sagrada. A ceia prossegue, ofertada pelo Cristo de Deus, como na Sua Carta à Igreja em Laodiceia (Apocalipse, 3:20 a 22):
“20 Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abri-la para mim, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.
“21 Ao vencedor, Eu o farei sentar-se comigo no meu trono, assim como também Eu venci e me sentei com meu Pai no Seu trono de glória.
“22 Quem tem ouvidos de ouvir ouça o que o Espírito diz às Igrejas do Senhor”.
Jesus bate à porta. Abramos-Lhe o caminho para que, com Ele, possamos usufruir o alimento e a água espirituais que nos bastarão por toda a Eternidade. Dessa forma, nunca mais sentiremos escassez do que nos faz fortes, consoante o Evangelho, segundo João, 6:35 e 51: “Eu sou o Pão da Vida. Quem vem a mim de modo algum terá fome, e quem em mim crê jamais terá sede! (...) Eu sou o Pão Vivo que desceu do Céu. Se alguém dele comer, viverá eternamente (...)”.
No entanto, é preciso haver aquela fé que remove montanhas, pois, na Boa Nova, conforme os relatos de Marcos, 16:15, o Cristo Ecumênico, o Sublime Estadista, ordena a Seus discípulos: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura”.
Antes de nos transmitir essa famosa diretiva, Ele nos traz a seguinte advertência no versículo 14: “Finalmente, apareceu Jesus aos onze, quando estavam à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e a dureza de coração, porque não deram crédito aos que O tinham visto ressuscitado” Jesus (Marcos, 16:14).
Por isso, o Divino Mestre — durante a Sua Missão entre os incrédulos que Lhe pediam mais uma prova, depois de tantas que Ele já lhes mostrara — asseverou, em Seu Evangelho, segundo Mateus, 16:4: “Uma geração má e adúltera pede um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, senão o do Profeta Jonas [ou seja, o do sofrimento] (...)”.
Deus respeita o livre-arbítrio. Que mais deseja o ser humano a não ser liberdade? Contudo, ela depreende temperança, e não pôr a casa do vizinho abaixo. A Sabedoria Espiritual ensina que “a semeadura [o que concretizamos, de bom ou de mau, com nossas escolhas] é livre, mas a colheita, obrigatória”. Do contrário, seria o reino desbragado da impunidade, que corrói países tal qual caruncho ou cupim, como se tem visto, há tempos, pelo mundo. Grandes estruturas se desfazem por causa da inconsequência, que convoca a ação urgente da Justiça Perfeita, isto é, a Divina, tornando melhores as nações, por força do Amor ou da aflição. Por esse motivo, concluo: Deus nos deixa moralmente livres, mas não imoralmente livres. Afirmo, ainda, como tenho feito há décadas: Liberdade sem Fraternidade Ecumênica é condenação ao caos.
José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
*ESTE CONTEÚDO É INDEPENDENTE E A RESPONSABILIDADE É DO SEU AUTOR.
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