Josi Oliveira Pinto

Graduada em Estética e Cosmética, Pós graduada em Procedimentos Intradermicos e Subcutâneos. Docência em Ensino Superior, Especialização em Procedimentos Intradérmicos e Subcutâneos, Especialização em Cosmetologia, Especialização em Dermo Esteticista e Estética Naturalista. Atuante na pós graduação de estética injetáveis na ESEC - Escola Superior de Estética e Cosmética - SP.

A Beleza Através dos Tempos: Uma Viagem Pela História da Estética

01/04/2025 08h35

     Ao longo da história em várias culturas e épocas, definiram padrões de beleza e valores. Mais do que um simples capricho, a estética sempre desempenhou um papel fundamental. As mulheres do Egito Antigo, eram sinônimo de beleza de status e poder.  famosa por sua beleza, utilizavam cosméticos e perfumes exóticos para realçar sua beleza natural. Os egípcios valorizavam a simetria tanto no corpo quanto na arquitetura e na arte. A beleza era marcada pela simetria, elegância e sofisticação. Mulheres como Nefertiti e Cleópatra personificavam o ideal de beleza, com seus olhos delineados, cabelos longos e pele macia. A maquiagem era essencial, com destaque para realçar os olhos. Os gregos acreditavam que a beleza perfeita era a expressão da harmonia e da proporção divina. As esculturas clássicas, como o Discóbolo de Mirón, são exemplos da busca pela perfeição estética.

Grécia Antiga: Os gregos valorizavam a beleza idealizada, baseada em proporções matemáticas e harmonia. Esculturas como a Vênus de Milo celebravam a beleza feminina, com suas formas curvilíneas e proporções perfeitas. A beleza masculina também era valorizada, com corpos atléticos e musculosos sendo considerados ideais.

    Na Idade Média, a beleza era vista como um reflexo da alma. A religião influenciava fortemente os padrões de beleza, valorizando a modéstia e a pureza. As mulheres usavam roupas longas e véus para esconder seus corpos, e a maquiagem era considerada pecado. Durante a Idade Média, a beleza era frequentemente associada à virtude e à espiritualidade. A palidez da pele era valorizada, como símbolo de pureza e nobreza, enquanto a maquiagem era vista com desconfiança. As mulheres usavam vestidos longos e véus, escondendo suas formas e cabelos.

No Renascimento, a beleza voltou a ser valorizada como uma forma de expressão individual. As mulheres passaram a usar roupas mais decotadas e a realçar seus cabelos com tinturas e penteados elaborados. A maquiagem também se tornou mais sofisticada, com o uso de batons e pós de arroz. O Renascimento marcou um retorno aos ideais clássicos de beleza, com ênfase na harmonia e na proporção. Obras de arte como o "Nascimento de Vênus" de Botticelli celebravam a beleza feminina, com suas formas exuberantes e pele clara. A maquiagem voltou a ser valorizada, com destaque para o uso de cosméticos para clarear a pele e realçar os lábios.

Séculos XVIII e XIX: No século XVIII, a beleza aristocrática era marcada por penteados elaborados, roupas luxuosas e maquiagem extravagante. Mulheres como Maria Antonieta ditavam a moda, com seus vestidos volumosos e perucas altas. No século XIX, a beleza vitoriana era marcada pela modéstia e pela delicadeza. As mulheres usavam vestidos com cintura fina e saias volumosas, e a maquiagem era usada com moderação.

No século XX, a beleza se tornou um produto de consumo. A indústria da moda e da beleza popularizou os cosméticos e os tratamentos estéticos, criando novos padrões de beleza a cada década. A busca pela juventude eterna e pela perfeição física se intensificou, influenciando a cultura de massa, identificando  uma revolução nos padrões de beleza, com a ascensão da indústria da moda e do cinema. Mulheres como Marilyn Monroe e Audrey Hepburn personificaram diferentes ideais de beleza, com suas curvas exuberantes e elegância clássica.

No século XXI, a beleza se tornou mais diversa e inclusiva. A internet e as redes sociais democratizaram o acesso à informação e à beleza, permitindo que cada pessoa defina seus próprios padrões estéticos. A beleza natural e a individualidade são cada vez mais valorizadas, e a diversidade de corpos e etnias é celebrada, a diversidade e a individualidade são cada vez mais valorizadas, com modelos de diferentes etnias, tamanhos e idades celebrando a beleza em todas as suas formas.

É fundamental lembrar que os padrões de beleza são construções sociais, que variam de acordo com o tempo e o lugar. Ao longo da história, a beleza foi usada para reforçar hierarquias sociais, expressar valores culturais e afirmar identidades individuais.

Hoje, a beleza é vista como uma forma de expressão pessoal e de empoderamento. Acreditamos que a beleza genuína reside naquilo que nos faz únicos e especiais. Celebrar a diversidade e a individualidade é o caminho para uma sociedade mais justa e inclusiva, onde a beleza é um direito de todos. Valorizar a diversidade e a individualidade é essencial para construir uma relação mais saudável com a beleza. A beleza é uma experiência individual e única, e essa frase nos convida a celebrar essa diversidade.


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