20/10/2022 12h57
Em 20 de outubro celebra – se o Dia Nacional e Mundial da Osteoporose. Informações da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo, mostram que no Brasil, cerca de 10 milhões de pessoas convivem com a osteoporose no Brasil. Um dado preocupante comprova que apenas 20% sabem que possuem a doença. A enfermidade provoca anualmente cerca de 200 mil mortes por ano no país. O Potiguar Notícias conversou com o médico ortopedista e cirurgião de quadril, dr. Fernando Filho, sobre as causas e os fatores de risco para a doença. Ele frisou que a osteoporose é uma doença silenciosa, que costuma não apresentar tantos sinas.
“É uma doença silenciosa, pois raramente apresenta sintomas antes de sua consequência mais grave: as fraturas. Geralmente a paciente só descobre que tem a doença depois de sofrer algum tipo de acidente doméstico”, informou o médico ortopedista e cirurgião de coluna, dr. Fernando Filho.
Fatores de risco
O médico ressalta ainda que os perfis de pacientes mais comuns que podem desenvolver a doença são mulheres brancas, sedentárias e entre a idade de 65 a 70 anos.
“Outro fator comum nas pacientes, é o desenvolvimento da enfermidade após a menopausa. Apesar disso, o médico alerta que a doença pode ser desenvolvida precocemente, se não houver prevenção”, destacou.
Diagnóstico
Existem vários métodos utilizados para a avaliação da massa óssea: densitometria por raios X de dupla energia (DEXA), tomografia computadorizada, ressonância magnética, ultrassom, radiografia simples e biópsia óssea. No entanto, segundo Fernando Filho, o método padrão ouro para o diagnóstico da osteoporose mais comum é por meio da densitometria óssea por DEXA da coluna lombar e dos fêmures proximais.
“A DEXA é considerado o método padrão ouro para o diagnóstico da osteoporose, para a avaliação do risco de fraturas e para o acompanhamento da evolução da doença”, ressaltou.
Prevenção
Para manter uma boa saúde óssea alguns fatores são determinantes para contribuir e evitar a doença, como bons hábitos alimentares, a prática de exercícios, o consumo de alimentos ricos em vitamina D e cálcio.
“É muito importante manter hábitos saudáveis, boa alimentação e principalmente consulta periódica com médico, além de manter os exames em dia”, finalizou o médico.
Da redação do Potiguar Notícias, Layssa Beatriz
Edição: Marclene Oliveira