Agricultura familiar: uma atividade que ajuda a preservar o meio ambiente e fortalece o desenvolvimento sustentável

09/06/2023 12h37


Agricultura familiar: uma atividade que ajuda a preservar o meio ambiente e fortalece o desenvolvimento sustentável

Foto: Reprodução

 

Considerada umas das iniciativas que mais contribuem para a economia local, a Agricultura Familiar vem se consolidando como uma fonte de geração de empego e renda, aliando os cuidados com os recursos naturais, atuando no combate às pragas e evitando impactos ao meio ambiente. Tudo para garantir uma produção equilibrada de alimentos destinados à subsistência das famílias e o abastecimento nos mercados.

Durante entrevista ao PotyCast do Potiguar Notícias, o diretor de meio ambiente da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Rio Grande do Norte (Fetarn), Alécio Ananias, ressaltou sobre a importância de políticas públicas voltadas para o acesso a terras. Um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que 70% dos alimentos consumidos no Brasil são oriundos da Agricultura Familiar.

Na semana em que se debate ações voltadas para a temática ambiental e em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 05 de junho, o especialista destaca a importância da correta produção de alimentos, garantido qualidade para a saúde humana e promovendo a preservação dos recursos naturais através de práticas agroecológicas.

“Verificamos um aumento muito significativo nos últimos anos de doenças como câncer, isso se deve muito ao uso descontrolado de agrotóxicos, por isso se torna fundamental que o agricultor possa trabalhar a prevenção, para evitar que seja necessário o uso de substâncias que agridem muito a natureza”, frisou.

O diretor da Fetarn fez ainda um alerta sobre os impactos provocados pelo mercado de energias renováveis e afirma que a federação tem demonstrado preocupação sobre o assunto.

“É uma produção que tem apresentado problemas para pequenos agricultores, como perda de lavouras e até surgimento de doenças devido ao uso de explosivos, por exemplo”, informou.

Ele diz que o poder público precisa ter outro olhar sobre a implantação dessa prática, especialmente no que diz respeito às compensações aos serviços executados, que ocasionam efeitos sociais e econômicos.

 

Fonte: Da Redação do PN, Marclene Oliveira