05/09/2024 11h36
Por: Hiago Luis
Com a aproximação das eleições municipais de 2024, a educação infantil se destaca como um dos temas cruciais para o debate. Os novos gestores terão a responsabilidade de garantir o acesso de todas as crianças à educação de base, desde as creches até a pré-escola. No entanto, o Brasil tem enfrentado dificuldades na oferta de vagas em creches, com filas de espera persistentes em muitas cidades.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2019 e 2022, o país não avançou na universalização da educação infantil, e a frequência escolar de crianças de 4 a 5 anos recuou de 92,7% para 91,5%. Esse retrocesso preocupa, já que a educação é um direito assegurado pela Emenda Constitucional 59/09, que exige que crianças e adolescentes de 4 a 17 anos estejam matriculados na escola.
Desafios para a universalização das creches
Karina Fasson, gerente de Políticas Públicas da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, alerta que muitas famílias enfrentam dificuldades em conseguir vagas para seus filhos. “Muitas crianças ficam em filas de espera, e os municípios, muitas vezes, não priorizam o acesso àquelas em situação de vulnerabilidade", afirma. Além disso, há a falta de vagas próximas às residências ou locais de trabalho.
A educação como prioridade nas eleições
A crescente demanda por vagas e a melhoria da oferta devem ser tratadas como prioridades nas eleições de 2024. O investimento em creches e pré-escolas impacta diretamente as crianças e suas famílias, que dependem desse suporte para garantir segurança e desenvolvimento. É essencial que os eleitores exijam propostas claras sobre a expansão do acesso e a qualidade da educação infantil nas creches.
Fonte: Com informações de Agência Brasil
Autor: Hiago Luis