Escola de formação sindical no RN: uma estratégia de inserção política

23/06/2023 10h32


Escola de formação sindical no RN: uma estratégia de inserção política

Foto: PN

 

Considerada uma via de transformação social, a educação popular pode ser vista também como um braço da formação sindical que acontece a nível nacional e no Rio Grande do Norte não é diferente, é o que afirmou o Secretário de Formação e Organização Sindical da Federação dos Trabalhadores na Agricultura, Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do RN (Fetarn), Assis Araújo, durante entrevista no PotyCast desta sexta-feira (23).

“A política sustentável de formação sindical permite uma consciência sobre como se dá a construção política ligada ao movimento sindical, inclusive. É preciso ter o conhecimento do quanto essa visão e a escola de formação sindical abre a visão de como nós enquanto sujeitos precisamos ocupar espaços na política”, argumentou.

O secretário explicou ainda que somente após passar pela formação da escola de formação sindical é que se entende como lutar pelos diretos das famílias que atuam na agricultura.

Ele salientou ainda sobre a formação popular e a importância de se aproximar da comunidade. Destacou, por exemplo, sobre a publicação, no site enfoque.org.br de livros escritos por agricultores brasileiros.

O educador popular propicia formação continuada nas comunidades, colaborando também com comunidades rurais e assentamentos.

Assis Araújo destacou também que a formação sindical e a educação popular ajudam a identificar os problemas das comunidades, e consequentemente, alerta para as possíveis soluções, garantindo assim a transformação que as comunidades precisam.

O secretário da Fetarn apontou problemáticas como o acesso à terra, a sucessão rural e a reforma agrária como os maiores desafios de quem ainda atua no campo. O agricultor precisa ainda da organização da produção, que implica em políticas que incentivem não só a produção com qualidade, mas também instrumentos de comercialização.

“Retomar o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), por exemplo, é a melhor solução para mudar o atual cenário da agricultura familiar brasileira”, finalizou.

 

Fonte: Da Redação do PN, Marclene Oliveira