28/07/2023 11h27
Quando se nasce mulher no Brasil e em qualquer lugar do mundo, espera-se que ela siga um determinado comportamento que a sociedade deseja, mas a quebra desse tabu gera preconceitos e ataques. Principalmente no futebol, um esporte tido como masculino e machista, em que mulheres enfrentam e seguem se tornando grandes estrelas, verdadeiras protagonistas de suas histórias.
Para falar do tabu acerca do comportamento da mulher e futebol feminino, o PotyCast, do Potiguar Notícias, entrevistou a ex- jogadora de futebol, Joziene Teixeira, na manhã desta sexta-feira (28).
Trajetória
Aos dez anos de 10 idade, a ex-jogadora de futebol já começava a dar os primeiros sinais que o esporte mais famoso do Brasil seria seu legado de vida e foi pioneira ao incentivar o esporte na escola que não contava com equipe feminina para disputar os jogos escolares “o diretor da escolar disse que era impossível, mas eu disse eu posso treinar as meninas”. E com isso fez história, aos 13 anos, ajudou a formar o time feminino e começou a ser notada e convidada para jogar em outras regiões.
A partir do seu reconhecimento, atuou em vários times do Rio Grande do Norte como, Alecrim, ABC, América-RN, Sport União e muitos outros, trazendo orgulho para a família e para São Miguel do Gostoso, sua cidade, que já tem uma herança em apoiar o esporte.
Aposentada desde 2019 dos campos, a Joziene segue no Fut 7 e Beach Tennis, que hoje é o que mais se dedica, enquanto concilia com a profissão de arquiteta.
Copa do Mundo feminino e a falta de apoio
Ao contrário da Copa do Mundo que aconteceu o ano passado, em que as ruas foram enfeitadas e existiu toda uma expectativa em torno dos jogos, além do abastecimento do comércio com produtos verdes amarelos; isso não acontece este ano com a seleção feminina. Segundo jozy, falta o estímulo e o incentivo. “As pessoas precisam abraçar a causa”.
Encerrando a entrevista, Joziene Teixeira, convida a todos para prestigiar os jogos de futebol e torcer.
Fonte: Da Redação do PN, Gabrielle Borges (Com supervisão de Marclene Oliveira)