Educação

Reitores vão ao Congresso pedir mais orçamento para IFs, Cefets e Colégio Pedro II

10/07/2024 11h30

Reitores vão ao Congresso pedir mais orçamento para IFs, Cefets e Colégio Pedro II

Foto: Reprodução / IFRN
 
Os dirigentes dos Institutos Federais, Cefets e do Colégio Pedro II vão participar, na quarta-feira (10/7), às 14h, de uma mobilização na Câmara dos Deputados em busca de recomposição orçamentária para 2025. A iniciativa no Parlamento será coordenada pelo Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), que estima que as instituições associadas necessitam de R$ 4.775 bilhões para garantir o funcionamento no próximo ano.
 
Essa será a terceira edição consecutiva da mobilização, denominada Marcha dos Reitores por Mais Orçamento na Rede Federal EPCT. O objetivo é conscientizar os parlamentares sobre a necessidade de garantir um orçamento compatível com as demandas e necessidades das instituições, que sofreram desinvestimentos na última década. No último ano, as instituições perderam orçamento no Congresso enquanto o texto enviado pelo Executivo transitava na Casa.
 
De acordo com um levantamento realizado pelo Fórum de Planejamento do Conif (Forplan), as instituições vinculadas ao Conselho dispunham de um orçamento de R$ 3,6 bilhões em 2015. Neste ano, o montante destinado ao custeio de manutenção, limpeza, energia e pagamento de terceirizados foi de R$ 2,5 bilhões.
 
No mesmo período analisado pelo fórum, a quantidade de matrículas em cursos presenciais aumentou de 512 mil em 2015 para 857 mil em 2024. O número de unidades acadêmicas nas instituições também cresceu: em 2015, eram 528, e hoje são 633, com a expectativa de o governo federal inaugurar mais 100 unidades até 2027.
 
Um ponto considerado fundamental pelos conselheiros do Conif durante a mobilização no Parlamento é o aumento do orçamento destinado à assistência estudantil, especialmente ao valor investido em alimentação escolar. Ainda de acordo com o Forplan, a Rede Federal hoje necessita de R$ 1,1 bilhão para atender à demanda de alimentação dos estudantes matriculados.