O projeto ‘Cine Casa Formosa: Compartilhando Olhares, Conectando Vidas’ estreia o primeiro cineclube na cidade de Baía Formosa, oferecendo sessões gratuitas de cinema seguidas de debates. A iniciativa é do Ponto de Cultura Casa Formosa (Organização Não Governamental - ONG). As sessões ocorrerão em quatro locais diferentes: Escola Municipal Bartolomeu Fagundes (18/07), Escola Estadual Professor Paulo Freire (19/07), Mercado das Artes (23/07), e Associação Indígena da Aldeia Sagi Trabanda (26/07), sempre às 19:30.

Os filmes exibidos incluem:

• Dionísia – Poema além da floresta: Curta-metragem sobre Nísia Floresta, uma pioneira na luta pelos direitos das mulheres, escrito e dirigido por Nilson Eloy.
• Guaparey Tuba: Curta/vídeo performance do coletivo Apaie, que explora a conexão com ancestrais indígenas.
• Cósmica: Filme de Ana Bárbara Ramos que aborda a emergência climática e a participação das crianças na resolução dos problemas ambientais.
• Meu Quintal é Maior que o Mundo: Filme-carta dirigido por Ana Bárbara Ramos, onde Alice apresenta seu quintal e convida amigas a compartilhar experiências.

A curadoria dos filmes foi realizada pela jornalista Edileide Vilaça e a figurinista Juliana Dias, que escolheram obras que proporcionam uma experiência cinematográfica diversificada, focando em temas como o universo feminino e os povos indígenas, com ênfase na produção potiguar.

Créditos: Divulgação 

Segundo as organizadoras da ONG Casa Formosa, Raissa Queiroz e Josidalva Brito, o cineclube busca ser mais do que um espaço de entretenimento.  “Oferecendo acesso gratuito às sessões temáticas, o projeto promove inclusão cultural e estimula a participação ativa. A parceria com as escolas enriquece o aprendizado dos estudantes. Para a comunidade em geral, o cineclube Casa Formosa se tornará um ponto de encontro cultural, promovendo diálogo e fortalecendo os laços comunitários. As sessões serão seguidas de debates sobre os filmes exibidos, incentivando a análise crítica e a troca de opiniões entre o público”, afirmam.

O projeto é financiado pelo Governo Federal/Ministério da Cultura, através da Lei Paulo Gustavo, com recursos geridos pela Fundação José Augusto do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.