Política

Natália Bonavides denuncia rede de fake news ao STF e aponta envolvimento de servidores municipais

11/10/2024 11h44

Natália Bonavides denuncia rede de fake news ao STF e aponta envolvimento de servidores municipais

Foto: Reprodução / Redes Sociais

 

A candidata à prefeitura de Natal e deputada federal Natália Bonavides (PT) denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma série de ataques virtuais e a disseminação de fake news direcionadas à sua campanha eleitoral. Segundo Natália, os ataques são orquestrados e têm envolvido servidores da Prefeitura de Natal. Além disso, a candidata afirma que as ofensivas se intensificaram após sua passagem para o segundo turno das eleições municipais.

Em um vídeo divulgado nas suas redes sociais nesta quinta-feira (10), Bonavides afirmou que identificou um padrão nas mensagens difamatórias que vêm circulando, incluindo montagens e memes que utilizam sua imagem de maneira manipulada. "Começou a chegar um monte de 'print', de montagem, de meme, usando minha imagem e disseminando mentira e informação manipulada", declarou a candidata.

A denúncia ao STF inclui prints de mensagens e uma análise preliminar da equipe da candidata, que identificou funcionários comissionados da prefeitura entre os responsáveis por disseminar conteúdo ofensivo. “Conseguimos mapear funcionários da prefeitura que estão enviando a mesma mensagem. Sabemos a hora que começou", explicou Bonavides.

Segundo Natália, essas ações são parte de uma estratégia coordenada, que ela atribui ao núcleo bolsonarista da campanha de seu adversário, Paulinho Freire (União Brasil). O candidato, com quem a petista disputa o segundo turno, é apoiado pelo atual Prefeito Álvaro Dias. No primeiro turno, Bonavides obteve 28,44% dos votos, enquanto Freire conquistou 44,08%.

A deputada afirmou que o uso de fake news é um método comum entre os apoiadores de seu adversário e destacou sua experiência como integrante da CPMI das Fake News. “Eu fui da CPMI das fake News como deputada federal, então eu sei muito bem como isso funciona”, declarou. Outras práticas apontadas pela candidata contra a sua campanha incluem: compra de votos e assédio eleitoral a trabalhadores terceirizados e servidores públicos.

Nas redes sociais, Bonavides reforçou que a disseminação de mentiras com o objetivo de influenciar os resultados eleitorais é crime e que tomará as medidas legais cabíveis. “Espalhar mentiras para tentar mudar os resultados de uma eleição é crime, e todas as pessoas envolvidas serão notificadas e punidas”, escreveu a candidata em suas redes sociais.