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Donald Trump retorna à Casa Branca: vitória republicana traz desafios para o Brasil

06/11/2024 13h58

Donald Trump retorna à Casa Branca: vitória republicana traz desafios para o Brasil

Foto: Reprodução / Redes Sociais / Perfil Oficial no X
 
Donald Trump conquistou um segundo mandato como presidente dos Estados Unidos, aponta projeção da Associated Press nesta quarta-feira (6). A vitória veio após Trump assegurar a maioria dos votos no Colégio Eleitoral ao vencer estados decisivos como Wisconsin, Pensilvânia e Geórgia, superando a democrata Kamala Harris e alcançando os 270 delegados necessários. A posse está marcada para 20 de janeiro de 2025.
 
O cenário político norte-americano também aponta para uma maioria republicana no Senado e possivelmente na Câmara dos Representantes, reforçando a força legislativa de Trump para avançar com políticas de imigração, economia e relações exteriores. Esse fortalecimento republicano no Congresso traz implicações diretas para o Brasil, especialmente em temas como comércio e sanções econômicas.
 
Trump já anunciou que, entre as suas prioridades, estão a revisão de acordos comerciais e o combate à imigração ilegal. Essas medidas geram receio entre exportadores brasileiros, principalmente no setor agrícola, que têm os EUA como um dos principais mercados de destino.
 
Além das políticas de comércio, Trump promete uma postura mais rígida em relação a tratados internacionais, como já demonstrou durante seu primeiro mandato ao retirar os EUA do Acordo de Paris e ameaçar a continuidade do país na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Analistas políticos apontam que essas decisões podem afetar alianças históricas e demandar novas estratégias diplomáticas para países aliados, incluindo o Brasil.
 
Em discurso da vitória realizado na Flórida, Trump reafirmou sua proposta de união e destacou o lema: "promessas feitas serão cumpridas". O presidente eleito também mencionou a imigração como um dos temas centrais para o novo governo, o que deve impactar a relação com países latino-americanos, com o Brasil.
 

Fonte: Com informações de G1