Sindicalismo

Presidente da Adurn-Sindicato debate a greve dos docentes da UFRN no PotyCast

15/04/2024 16h57

Presidente da Adurn-Sindicato debate a greve dos docentes da UFRN no PotyCast

Foto: Reprodução / PotyCast #394

Na manhã desta segunda-feira (15), o professor Oswaldo Negrão, Presidente do Adurn Sindicato, participou da edição #394 do PotyCast para falar sobre a possibilidade de paralisação dos docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A deflagração ou não da greve será decidida em plebiscito realizado hoje e amanhã (16) entre os docentes da universidade.

Na ocasião, Oswaldo aproveitou para explicar o cenário que levou à mobilização dos professores universitários e também dos servidores técnico-administrativos. A greve tem como pauta o reajuste salarial que ficou congelado durante os governos Temer e Bolsonaro, e a luta por mais recursos e investimentos para as universidades e institutos federais, que sofreram com cortes significativos ao longo dos últimos governos. 

O presidente do sindicato destacou a importância de se debater uma proposta de reajuste salarial que atenda não apenas os docentes ativos, como também aqueles já aposentados e os que ainda irão ingressar nas universidades. Para Oswaldo, a proposta feita pelo Governo de reajuste zero dos salários com negociação apenas dos auxílios é um “desrespeito” com a categoria, pois deixa de fora os servidores aposentados.

Sobre o plebiscito que decidirá sobre a deflagração ou não da greve, Oswaldo reforçou a importância da participação dos docentes, mesmo os não sindicalizados. “Analisem e tomem a decisão que vocês considerarem a mais apropriada para esse momento. A diretoria do Adurn Sindicato vai apoiar independente de qual seja a deliberação”, garante o presidente. Ainda que a categoria opte pela não deflagração da greve, no entanto, o sindicato continuará a mobilização em prol da luta pelos reajustes e pela recomposição dos orçamentos.

Você pode conferir a entrevista completa no nosso canal, o PNTV Play.

 

 

Fonte: Da Redação do PN, Camila Pinto, estagiária de jornalismo com supervisão de Hiago Luis.