Sindicalismo e Trabalho
Docentes da UFRN decidem manter greve por tempo indeterminado
25/04/2024 00h15
Foto: Divulgação / ADURN-Sindicato
Os professores e professoras da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) continuam em greve por período indefinido. A decisão foi tomada em uma assembleia extraordinária, onde mais de 340 docentes participaram. O encontro ocorreu presencialmente, no auditório Otto de Brito Guerra, na reitoria da UFRN, e também de forma remota, por meio da plataforma Zoom.
Após o debate, os docentes rejeitaram a proposta apresentada pelo Governo Federal durante a 4ª Reunião da Mesa Específica e Temporária da Área da Educação, realizada em 19 de abril. Embora reconhecessem alguns avanços na proposta, os professores acreditam que ela pode ser aprimorada. O presidente do ADURN-Sindicato, Oswaldo Negrão, destacou a importância da greve como forma de pressionar o Governo Federal nas negociações.
Além disso, os docentes aprovaram uma solicitação ao comando de greve para que seja requerida à reitoria a suspensão do calendário acadêmico. Nesta quinta-feira (25), os professores devem se unir aos estudantes em um ato promovido pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) para exigir essa suspensão. A manifestação está agendada para as 14h, no pátio da reitoria da UFRN.
Durante a assembleia, foram discutidos diversos encaminhamentos, incluindo a ampliação do comando de greve, uma moção de apoio à luta dos argentinos em prol da Educação pública e notas em resposta aos posicionamentos da administração da UFRN. Também foi expresso apoio à luta dos bolsistas por aumento das bolsas e pelo direito ao exercício da greve, bem como uma nota à comunidade acadêmica.
No que diz respeito à mobilização, pela manhã, representantes do ADURN-Sindicato e do comando de greve estiveram presentes na Assembleia Geral do SINTEST-RN. A vice-presidente do sindicato e membra do comando de greve, Isaura Brandão, participou da mesa. Os servidores técnico-administrativos também decidiram seguir em greve por tempo indeterminado.
Fonte: Com informações de ADURN-Sindicato