Sindicalismo

Professores da Ufersa decidem entrar em greve, instituição federal é a terceira paralisada no RN

05/06/2024 10h02

Professores da Ufersa decidem entrar em greve, instituição federal é a terceira paralisada no RN

Foto: Ufersa / Reprodução / Redes Sociais
 
Professores da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada nesta terça-feira (4), durante assembleia do Adufersa, sindicato da categoria. Dos docentes, 195 votaram a favor da paralisação, 94 foram contra e sete se abstiveram. A greve terá início em 10 de junho.
 
Segundo Thiago Arruda, presidente do Adufersa, a participação dos professores foi expressiva. "A gente teve praticamente 300 docentes presentes, isso é uma participação muito expressiva e os docentes, depois de um debate que já vem de outras assembleias e análise de conjuntura, decidiram pela deflagração da greve", destacou.  
 
A assembleia ocorreu simultaneamente nos quatro campi da Ufersa: Mossoró, Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros.
 
Os professores se juntam aos servidores técnicos-administrativos da Ufersa, que estão em greve desde 11 de março. Com isso, o número de instituições federais de ensino no Rio Grande do Norte com professores em greve sobe para três.
 
Reunião com o Presidente Lula
 
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião com reitores de universidades e institutos federais para discutir a greve dos professores. O encontro está marcado para 10 de junho em Brasília. A pauta principal será o orçamento das instituições, que enfrentam dificuldades financeiras. Lula também pressionará pelo fim da paralisação dos docentes, que reivindicam aumentos salariais.
 
Reivindicações e propostas
 
Os professores, representados pelo Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), pedem um aumento salarial de 7,06% em 2024, 9% em janeiro de 2025 e 5,16% em 2026. Contudo, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos ofereceu um reajuste de 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026, sem possibilidades de melhorias na proposta atual.
 

Fonte: Com informações de Ufersa