Evandro Borges

01/05/2020 00h08
 
O Senador Jean-Paul Prates, as livrarias e editoras
 
 
Em face da pandemia do coronavírus que terminou impondo uma quarentena para mitigar a expansão do vírus letal que vai vitimando de óbitos pelo mundo inteiro, quando a civilidade pelo desenvolvimento alcançado da ciência, não esperava mais  uma peste desta envergadura, sendo a última com a gripe espanhola do final da década de dez do século passado.
 
A quarentena exige a permanência das famílias em casa, e se tem uma série de iniciativas, dentre elas as “lives” musicais está recebendo iniciativas e patrocínios, afinal apresentados por artistas de toda variedade musical, muitos ídolos com público certo e cativo, tem sido a diversão das famílias que assistem em conjunto, se deleitando e avaliando cada uma.
 
As mídias sociais com todo tipo de informação tem ocupado o tempo e espaço da quarentena, e constitui uma forma de comunicação em quem está separado do convívio social, matando as saudades e conversas como podem, e ainda se conta com a televisão e o rádio com noticiário com informações das consequências sanitárias, de saúde e econômica da pandemia.
 
O esforço pela leitura tem se manifestado, de maneira mais tímida, em face de poucas ofertas, mesmo assim, há vendas de livros no método “delivery” e até de vendas antecipada de livros, através de bônus para manter as livrarias de pé, com capacidade reagir, pois, o livro físico, também, vem sendo abalado pela nova onda eletrônica com os livros digitais e comercialização via internet.
 
A leitura é essencial para o desenvolvimento pessoal e da sociedade, da literatura nacional, do encontro com as nossas raízes e identidades culturais, títulos não faltam, para o enriquecimento cultural, o que não existe é o hábito pela leitura, pela formação de grupos de leituras e formação das agremiações literárias, mas, o período da quarentena, para aliviar o isolamento permite, também, a boa leitura.
 
A Governadora do Estado, a Professora Fátima Bezerra, quando exercendo o mandato legislativo federal deu uma contribuição inestimável a Lei do livro, participando de encontros e feiras, ouvindo livreiros, escritores e os grupos empresariais de editoras, participou com notoriedade e destaque da Feira do Livro em Paraty no Rio de Janeiro.
Agora, o Senador Jean-Paul Prates no exercício do mandato, na substituição da Senadora Fátima Bezerra apresentou um Projeto de lei alterando a Lei nº 10.753/2003, considerado a Lei do Livro que dispõe sobre a Política Nacional do livro e da leitura no Brasil, nas suas diversas modalidades inclusive eletrônica e em braile, por demais importantes para divulgação cultural e da ciência.
 
O propósito do Senador representante potiguar é com pandemia do coronavírus que afeta a vida humana e a economia, sendo o segmento econômico das livrarias e das editoras, bastante afetado, garantindo para o período da quarentena financiamentos para o setor de forma diferenciada, para assegurar a continuidade, e principalmente a empregabilidade.
Espera-se que a iniciativa do Senador Jean-Paul Prates receba o apoio dos seus pares, do Congresso e a sanção presidencial, por tudo que representa a matéria de tamanha envergadura, da identificação nacional com o livro e sua literatura, e da sociedade e da cidadania, ensejando o acompanhamento da tramitação da propositura pela aprovação. 
 
 

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