Wellington Duarte

16/07/2022 00h00

 

Viva a Civilização! Fora Genocida!

 

Os irmãos de Marcelo Arruda, ASSASSINADO por um fanático bolsonarista no último sábado, foram “agraciados” com um telefonema do Mandrião Sombrio, e a mensagem deste ser patético, não foi de condolências. O que disse o Mandrião Sombrio? Que os irmãos não deixem a esquerda tirar proveito do assassinato. A resposta foi um bálsamo para Bolsonaro. Os irmãos, também seguidores dessa horda, concordaram com o presidente e avisaram que vão lutar contra a “politização da morte do irmão”.

Obviamente que os irmãos, bolsonaristas, devem imaginar que o assassinato de Marcelo foi provocado pelo morto. Bolsonaro tripudia sobre cadáveres, o que não é nenhuma novidade, para quem imitou uma pessoa sem ar e que correu atrás de uma ema, com uma caixa de cloroquina, num ode ao negacionismo.

Dizer que o presidente mente já não é mais nenhuma ofensa. Ele mente há quase três décadas. Ele defende a Morte há quase três décadas. Ele fede a podre há três décadas. É um sujeito desqualificado, que sempre tenta imputar à vítima a culpa por ser vítima.

Sua máquina de espalhar mentiras, que está a pleno vapor, certamente transformará esse ASSASSINATO POLÍTICO, num briga de rua. É realmente uma presidência, única no mundo, em que a Morte é a grande liderança dessa malta. Dessa sucia.

É até monótono tratar da natureza psicótica do presidente. O que devemos prestar atenção é na consequência das ações desse ser errático e perigoso. As instituições estão sofrendo um processo de desmoralização, causados pelos agentes dessa horda. As presidências da Câmara e do Senado, o primeiro um negociante descarado que se liga ao presidente, e o segundo que titubeia diante do bolsonarismo; o comando das forças armadas, hoje lideradas por generais fuxiqueiros e loucos pelo “vil metal”; grande parte dos policiais federais e militares, que atuam individualmente e/ou em grupo, defendendo as ideias jocosas de Bolsonaro; assim como boa parte de juízes e procuradores, formam um “exército” de pessoas sombrias, que espalham a putrefação pela sociedade.

E para “coroar” sua estupidez militante, o presidente declarou, ao se referir ao brutal ato de selvageria produzida pelo médico anestesista Giovanni Quintella, de 32 anos, que foi preso em flagrante depois de abusar de uma grávida durante um parto em um hospital da Baixada Fluminense no Rio de Janeiro, mais uma das suas barbaridades. Ele, de forma irônica, como é do seu feito, indagou se “era isso que se ensinava nas faculdades” e, por extensão, “o que será que se passa nos centros acadêmicos?”.

Para brecar essa desgraça só com mobilização; só com resistência; só com a firmeza da defesa da democracia. Não há mais o que recuar. É levantar a voz e dizer “basta!”.

Nossa luta é justa! Venceremos!

 


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