Andrezza Tavares

Doutora em Educação (UFRN/2010)​, professora dos cursos de Graduação e dos Programas de Pós-Graduação do IFRN e Coordenadora Institucional do PIBID/IFRN/2013.

21/03/2020 21h14

Por Andrezza Tavares 

Luiz Santos

É inegável o momento de crise que a humanidade atravessa a partir da disseminação do novo coronavírus (COVID-19). Se trata de uma nova forma de gripe altamente contagiosa, que já fez milhares de vítimas em todo o mundo e que ainda não foi produzida uma vacina específica. A pandemia já acomete milhões de pessoas, tem sobrecarregado os sistemas de saúde e tem trazido prejuízos impensáveis à economia mundial.

Países têm fechado suas fronteiras, governos e prefeituras têm proibido espaços de circulação de pessoas. Já foram cancelados jogos, congressos, eventos, acessos internacionais, entre outras contingências. Sem dúvida, a humanidade vive uma das estações mais doídas de sua contemporaneidade, enfrentando muitos desafios.

A letalidade do coronavírus, inimigo invisível e poderoso, nutre-se da ignorância. Há uma grande parcela da população comparando a gravidade do novo coronavírus com o de uma gripe comum. Isso é uma posição que deriva da ausência de conhecimento comprovado. As evidências mostram que este vírus demanda no mínimo 65 vezes mais internações hospitalares do que a influenza, não podendo ser comparado a uma  simples gripe, por exemplo.

No Brasil, o atual contexto é agravado com o cenário social e político em que as pessoas não acreditam nos fatos e notícias. O conhecimento produzido com métodos vem perdendo espaço diante do avanço da pós-verdade, pensamento conveniente, difundido pelas redes sociais. Nesse momento, em que a curva da doença só cresce, o isolamento, a higiene das mãos, a contenção de contatos físicos e a reprovação das fakenews são orientações valiosas para o enfrentamento do COVID-19.

A transmissão comunitária do coronovírus no Brasil é um fato real, em março de 2020. A doença chegou, sem distinguir camadas sociais, demonstrando força e enorme lastro de sofrimento. É preciso enfrentar o contexto sem histeria, com confiança e com extrema disciplina quanto aos cuidados preventivos.

 

Nota: Esta Coluna publicada no Portal de Jornalismo Potiguar Notícias integra o repertório de publicações do Projeto pluri-institucional intitulado “Diálogos sobre Capital Cultural e Práxis do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) - IV EDIÇÃO”. O Projeto, vinculado a Diretoria de Extensão (DIREX) do campus IFRN Natal Central e ao Programa de Pós-Graduação Acadêmica em Educação Profissional PPGEP do IFRN, articula práxis do campo epistêmico da Educação a partir de atividades de ensino, pesquisa, extensão, inovação e internacionalização com o campo da comunicação social a partir da dinâmica de produções jornalísticas por meio de diversos canais de diálogo social como: portal de jornal eletrônico, TV web, TV aberta, rádio e redes sociais. O objetivo do referido Projeto de Extensão do IFRN é socializar ideias e práxis colaboradoras da educação de qualidade social, de desenvolvimento humano e social por meio da veiculação de notícias em dispositivos de amplo alcance e difusão de comunicação social. Para mais informações sobre o Projeto contacte a coordenadora: andrezza.tavares@ifrn.edu.br.  

 

 


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