Doutora em Educação (UFRN/2010), professora dos cursos de Graduação e dos Programas de Pós-Graduação do IFRN e Coordenadora Institucional do PIBID/IFRN/2013.
Andrezza Tavares
Eliana Alves Moreira Leite
Em meio a uma pandemia que deixou o mundo atônito e surpreso, professores viram-se diante de um cenário adverso para lidar com uma situação que não estava prevista na práxis cotidiana. Este texto vinculado ao jornal Potiguar Notícias por meio da coluna “Educação com Andrezza Tavares” é uma produção compartilhada a partir de reflexões propostas pela Doutoranda Eliana Alves Moreira Leite, pesquisadora em Ciências da Educação, especialidade de Tecnologia Educativa pelo Instituto de Educação da Universidade do Minho, em Braga/Portugal. A produção jornalística internacional é compartilhada e fala sobre a formação de professores no período pós-pandemia.
A sala de aula foi desestabilizada com incertezas, acarretando obstáculos que precisaram ser superados repentinamente. Os professores tiveram que migrar da sala presencial para a virtual, adequando metodologias com o apoio das tecnologias digitais. Diante disso, o processo formativo docente nos modelos que estão postos volta a ser questionado, reacendendo a reflexão sobre o desenho desses modelos e retomando problemáticas como a da formação do professor pós-pandemia.
Os professores serão os próprios atores que deverão responder com propriedade sobre a reflexão de sua formação pois foram os responsáveis por reinventar cada sala de aula a partir de estratégias pedagógicas emergentes, superando o desafio de atender estudantes no processo de aprendizagem, com múltiplas particularidades e ritmos de aprendizado diversos.
A formação do profissional docente pós-pandemia mostra uma tendência para redesenhar esse percurso com nuances que levem em consideração as narrativas experienciadas pelos docentes, uma vez que foi nas relações com os estudantes que se descortinaram experiências tanto exitosas e quanto desafiadoras. Essas narrativas compartilhadas poderão subsidiar a formação do professor, mas, para isso, será necessário que haja a sensibilização dos segmentos educacionais que tratam da formação docente para a escuta e a validação dessas experiências.
Portanto, faz-se imprescindível projetos de formação que valorizem particularidades e singularidades do professor, uma vez que, mesmo diante das condições complexas que permearam a sala de aula atípica em tempos de pandemia, os docentes mostraram-se capazes de tomar decisões, ser autônomos e fortalecer o seu fazer pedagógico na perspectiva de garantir o aprendizado dos estudantes.
Nota: Esta Coluna publicada no Portal de Jornalismo Potiguar Notícias integra o repertório de publicações do Projeto pluri-institucional intitulado “Diálogos sobre Capital Cultural e Práxis do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) - IV EDIÇÃO”. O Projeto, vinculado à Diretoria de Extensão (DIREX) do campus IFRN Natal Central e ao Programa de Pós-Graduação Acadêmica em Educação Profissional PPGEP do IFRN, articula práxis do campo epistêmico da Educação a partir de atividades de ensino, pesquisa, extensão, inovação e internacionalização com o campo da comunicação social a partir da dinâmica de produções jornalísticas por meio de diversos canais de diálogo social como: portal de jornal eletrônico, TV web, TV aberta, rádio e redes sociais. O objetivo do referido Projeto de Extensão do IFRN é socializar ideias e práxis colaboradoras da educação de qualidade social, de desenvolvimento humano e social por meio da veiculação de notícias em dispositivos de amplo alcance e difusão de comunicação social. Para mais informações sobre o Projeto contacte a coordenadora: andrezza.tavares@ifrn.edu.br.
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