O jogo do amor
Esses dias estava em uma fila de atendimento quando ouvi algumas mulheres falando sobre o quanto elas se sentiam desvalorizadas em seus relacionamentos, sobretudo quando se sentiam trocadas pelos amigos de seus companheiros e seus muitos momentos de entretenimento com jogos e afins...
Eis que lembrei que em 2011 eu havia feito uma crônica em forma de diálogo em que essa questão também havia sido mote para ela. Resolvi começar o mês de junho, em que se comemora o dia dos namorados, para trazer essa discussão à luz.
Boa leitura!
- Você me ama?
- Amo, querida, menos na quarta à noite, na hora do jogo de futebol.
- Você me ama?
- Amo, sim, menos no fim da tarde quando vou jogar um dominó com os amigos, na calçada.
- Você me ama?
- Sim, amor, só se o jogo de sueca na casa da vizinha não rolar até às quatro da manhã.
- Você me ama?
- Amo, amor, menos quando passo a tarde de sábado, inteirinha, jogando buraco.
- Você me ama?
- Amo, se não tiver pelada no domingo.
- Você me ama?
- Amo. Principalmente se me liberarem do jogo de videogame.
- Você me ama?
- Claro, amor, a menos que o filme seja tão ruim que eu não queira assisti-lo novamente.
- Você me ama?
- Sim, se você se transformar em uma bola, uma TV, um videogame, uma peça de dominó...
Ou, quem sabe, se você se tornar a Dama de Copas!
Amarei, sim.
*ESTE CONTEÚDO É INDEPENDENTE E A RESPONSABILIDADE É DO SEU AUTOR (A).
*ESTE CONTEÚDO É INDEPENDENTE E A RESPONSABILIDADE É DO SEU AUTOR (A).