Wellington Duarte
Professor, economista, Cientista Politica, comunista, headbanger, flamenguista, americano e apreciador de Jack Daniels
18/09/2024 09h16
Marçal, Jojo Todynho e o Brasil em Chamas: tudo junto ao mesmo tempo
Marçal, o ignominioso, respaldado por uma postura covarde das emissoras de tevê, que não precisariam expor o Brasil a um típico “macho”, rasteiro, canalha e violento, com suas diatribes.
O Brasil, que arde nas chamas de centenas de incêndios, aparentemente criminosos, pois está em investigação uma suposta ação terrorista articulada, que teria como objetivo enfraquecer o governo, ficou aprisionado pela “cadeirada” do truculento e violento Datena, um dos impulsionadores da violência, com seus grotescos “programas policiais”.
Ontem (17), um novo frisson nas redes sociais, provocou milhares de engajamento: Jojo Todynho se declarou “mulher preta e de direita” ao se encontrar com Michelle Bolsonaro. Para ser mais claro, Jojo disse “Eu bato no peito pra dizer: sou uma mulher preta de direita. Hoje eu não venho à política não. Mas 2026 eu estou vindo [como candidata]". Pronto. Bastou isso para bombar nas redes.
Marçal e Jojo Todynho conseguiram animar as redes, o Brasil queimando, não. A natureza agredida diariamente, quando responde, mostra a fragilidade da nossa espécie. Ninguém detém o fogo, quando as condições perfeitas estão presentes e são elas temperatura, clima e ação humana. Juntou os três e a desgraça está feita.
Marçal, um mentiroso que tripudia do tal “Estado Democrático de Direito”, botou fogo na política da cidade de São Paulo e sua razia chama a atenção dos súcia fascista, que anda desgostosa com o Boca Podre, por achar que ele tem sido “moderado” e, portanto, essa figura grotesca, o Pennywise do PRTB, que talvez ninguém nem sequer saiba o que é e que não tem nenhuma cadeira na Câmara de Deputados, se posiciona como eventual sucessor de Bolsonaro.
Jojo Todynho, que deve sua ascensão meteórica ao acolhimento da comunidade LGBTQIAPN+, incendiou as redes com sua mutação. Não sei se Jojo era de “esquerda” e acho pessoalmente que nunca foi, mas suas posturas bem afirmativas sobre esses grupos sociais tão violentados pela sociedade preconceituosa. Jojo Todynho, ao posicionar-se ao lado da extrema-direita tocou fogo na esquerda mais alinhada com as pautas identitárias.
E o fogo que consome o país, provocando cenários sombrios em várias cidades do sudeste e centro-oeste, tornou, de novo, a pauta do meio-ambiente na “ordem do dia”, afinal desastres naturais, como os do Rio Grande do Sul, e essas queimadas infernais, tem a mão humana. Tem digitais humanas.
Se for provado que foram ações criminosas, então entraremos em outro patamar: o do terrorismo ambiental. E isso nos levará a repensar (ou pensar novamente) formas mais firmes de enfrentar essas figuras criminosas, que podem, de fato, atear fogo na economia brasileira.
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