Mônica Cavalcante
Professora e feminista
11/10/2022 09h48
EMPATIA É CAMINHO PARA A FELICIDADE
Felicidade: uma palavra tão antiga e, ao mesmo tempo, tão contemporânea. Mais do que nunca, estamos buscando felicidade.
A felicidade é uma jornada de contínua realização, um caminho que percorremos, não um ponto de chegada.
Ser feliz não significa sentir prazer o tempo todo. Essa é uma parte da luta pela sobrevivência dos seres em geral e dos humanos, sem exceção.
É preciso entender sempre: o atendimento às necessidades físicas fundamentais de alimentação, vestuário, moradia e saúde são imprescindíveis para viver.
O santo, o bandido, o político, o empresário, o empregado, o esportista e o cartola estão sempre fazendo o melhor que podem – em busca da felicidade. E para esse objetivo, usam dos recursos que têm. A seu modo, estão correndo atrás da felicidade.
Todos estamos sempre em busca da felicidade. É preciso ter um projeto, seja ele qual for. Ser feliz significa dar espaço às emoções, sejam elas positivas ou negativas.
De qualquer forma, a felicidade é algo subjetivo e intransferível.
Entretanto, mesmo que por caminhos diferentes, é preciso considerarmos que, para ser feliz, ninguém é autossuficiente, e desenvolver uma atitude de indiferença, de impassibilidade, em relação a tudo ao seu redor, pode lhe causar dor e sofrimento a si a outrem. Para isso, a reflexão antes de agir, antes de falar e até mesmo antes de pensar podem ser instrumentos de felicidade e tranquilidade para consigo.
Enfim, para a filosofia cristã muito maior valor do que a felicidade, tem a salvação da alma.
O tema FELICIDADE é tão curioso e relevante, que existe sim um DIA INTERNACIONAL dedicado a ele, o dia 20 DE MARÇO, e muitos foram os pensadores a dedicar-se a conceituar e definir o que seria esse estado. Eu, particularmente, deixo como sugestão o artigo “Essa tal felicidade” da Professora Universitária Gisele Leite, Mestre em Direito, como referencial de todos os conteúdos e autores que ela magistralmente nos traz acerca dessa matéria. (texto disponível em https://www.jornaljurid.com.br/colunas/gisele-leite/essa-tal-felicidade)
Aqui, nessas linhas quero apenas refletir sobre o nosso lugar de FELICIDADE.
O que disponho? Minhas possibilidades, minha rotina e cotidiano favorece a vida? Eles estão acessíveis a todo o momento, estão no meu ordinário, nos pequenos prazeres da vida?
Então, pós essa breve reflexão você pode ter constatado que tem muito dinheiro em sua conta, pode ter lido uma biblioteca inteira e pode ter todos os títulos sociais e acadêmicos possíveis. Pode ter se tornado alguém muito realizado, ou alguém muito inteligente. Ou os dois. Mas se nesse trajeto você não desenvolveu sua EMPATIA, então foi tudo em vão.
Diariamente, nos deparamos com expressões utilizadas de forma bastante popular, afirmando a necessidade de sermos mais empáticos, termos mais empatia com nossos semelhantes, de agirmos em nossas ações com mais empatia e menos seletividade, enfim, utiliza-se esta expressão de forma corriqueira, absorvendo-a em nosso vocabulário, como tantas outras, porém com a diferença marcante de sabermos qual o seu real significado e ainda qual a sua efetiva utilidade em termos práticos.
EMPATIA É EMPODERAMENTO.
EMPATIA É CAMINHO PARA A FELICIDADE.
*ESTE CONTEÚDO É INDEPENDENTE E A RESPONSABILIDADE É DO SEU AUTOR (A).