Mônica Cavalcante

Professora e feminista

Shanzhai

Extra! Extra! Não fique de fora dessa! Deixa eu te “apresentar” esse negócio da “china”.

Contemple Shanzhai e a IA redefinindo o que significa ser inovador em Shenzhen, criando um ecossistema vibrante onde a inovação é acessível a todos, desafiando o monopólio das grandes corporações. Questione o conceito de "artificial" em um mundo que valoriza a capacidade de adaptação e inovação acima da mera originalidade.

Integre a IA ao seu cotidiano, através de assistentes virtuais, sistemas de recomendação personalizados, e outras inovações. Perceba como a linha entre artificial e natural se torna cada vez mais tênue. Deixe que a IA torne sua vida cotidiana mais fácil, mostrando a natureza dinâmica da inovação e criatividade.

Coloque a Inteligência Artificial no epicentro dessa revolução, impulsionando uma nova era de inovações e adaptações notáveis. Veja a IA e o Shanzhai como emblemas de evolução e aprendizado contínuo, atendendo prontamente às demandas humanas.

Questione os significados de originalidade e inovação na era atual, e não veja Shanzhai apenas como um símbolo de imitação e pirataria, mas como uma narrativa complexa que desafia as noções convencionais de criação e propriedade intelectual. Reconheça Shanzhai, originário de Shenzhen, como um símbolo de rebeldia contra o tradicional, celebrando a colaboração e a agilidade em responder às necessidades do mercado.

Entenda que a verdadeira inovação, exemplificada pela sinergia entre Shanzhai e IA, emerge da adaptação, colaboração e resposta às necessidades humanas. Desafie seus paradigmas sobre inovação, reconhecendo a importância do acesso e da relevância na era digital.

Ao refletir sobre "O que é, afinal, o artificial?", compreenda que a resposta não se encontra na distinção entre humano e máquina, mas na capacidade coletiva de crescer, adaptar-se e criar de forma conjunta. Veja Shanzhai e IA como provas de que a verdadeira inovação é profundamente humana, alimentada pela busca contínua por soluções que ressoem com nossas experiências coletivas e únicas.

“Inteligência é fruto do intelecto/cérebro, de vivências. A chamada inteligência Artificial é operação de máquinas, sem a intelectude humana é um mero objeto coisificado, chamado convencional mente de máquina” (FRANÇA, 2024)

Nos MUITOS diálogos, quase em loopings na verdade, que vivemos aqui em casa, meu esposo faz essa “citação”. Tão interessante que achei que me pus a pesquisar sobre: A arte da falsificação e a desconstrução, que na China tem nome e não é motivo de inquietação, mas de orgulho. Aprendi na aula de Antropologia do Patrimônio e Memória, com a Profa. Dra. Giovanna Braga. Eita que o texto de coluna de website está ficando cheio de citações. E até de referências bibliográficas. Você se dá conta sobre o volume de Inteligência Artificial presente no seu dia a dia?

MOREIRA NETO, E. A desconstrução e a construção do novo: as cópias na China, conforme Byung-Chul Han. Signos do Consumo , São Paulo, v. 14, n. 1, p. 1-6, Jan./Jun. 2022.

Shanzhai: falsificação ou uma cultura disruptiva? Disponível https://www.lantau.com.br/post/shanzhai-falsificação-ou-uma-cultura-disruptiva. Acesado em 12 de fevereiro de 2024.