Professora e feminista
Em 2024, você pode...
Vou refazer a chamada. A QUALQUER TEMPO, VOCÊ DEVE começar de novo, tentar e falhar, autorrecuperar, ressignificar sua rota.
Aqui com esse texto, quero praticar esse exercício de retomada de escrita. É algo que nos faz bem, vai nesse formato e volta como diálogos entre tantas pessoas que tem suas próprias trajetórias, mas interagem de maneira única e complementar aproximando-se e ampliando ainda mais a ideia original que temos aqui.
Fiquei fora de circulação por uns dias, estava numa grande viagem de retomada de estudos. E tem sido muito bom. Ainda vamos falar disso por aqui também, afinal a partilha das vivências é elemento de criatividade e elo entre nós que nos lemos.
Nesse sentido, novas visões, novas histórias surgiram no meio desse caminho. E ser um “passarinho” de pequenas, mas fortes asas, me possibilitaram grandes voos para cenários que não imaginava existir. E eles já estavam dentro de mim, só precisavam ser desbravados. Tem sido mágico, empolgante.
A acesso as memórias, a lucidez do pensamento, a caminhada pelos próprios passos... ah, esse é o sabor do ressurgir.
Creio no arbítrio do renascimento em uma nova forma após a morte, e nas muitas interessantes formas de vida, da existência e da natureza. Creio no reencontro com outrem, mas sobretudo consigo. Creio que está tudo tão conectado, quanto é científico.
Por isso, sempre retomo o lugar da Esperança ao invés de somente a dor. Claro, as feridas são necessárias, mas a Cura é muito mais importante. Nos resta aprender a forma e a hora. A Cura está em nós na forma de sentimentos de Força Vital. Amor, Respeito, Serenidade, Dignidade. Mas o principal, em fazer o bem a si próprio. Ame-se incondicionalmente.
Falar em Cura com ódio ou falta de empatia ao outro é puro discurso profano, blasfêmia ou coisa assim é autodestrutivo. Não desejo levar esse texto para o campo da religião, muito menos para o da autoajuda. A hipocrisia não me apetece. Apenas contraponho um ponto de vista sobre o que falamos tanto sobre (RE)COMEÇAR.
Como feito na chamada inicial, a proposta é que a qualquer tempo podemos recorrer a velha arte de dar uma nova chance a si mesmo. É como um ciclo constante de tentativa e erro, né? Às vezes, é preciso enfrentar o fracasso de frente para realmente crescer e aprender. A autorrecuperação é como a habilidade de se levantar depois de cair, sacudir a poeira e seguir em frente com uma determinação renovada.
Ressignificar é um superpoder por si só. Transformar experiências negativas em lições valiosas, encontrar significado mesmo nas situações mais desafiadoras, é uma maneira poderosa de transcender as adversidades.
Então, aqui está para as segundas chances, para a resiliência e para a coragem de reinventar a si mesmo. Às vezes, as melhores histórias começam quando decidimos escrever um novo capítulo. E acredite, há beleza na jornada de autodescoberta e renovação.
Mônica Cavalcante – Professora
*ESTE CONTEÚDO É INDEPENDENTE E A RESPONSABILIDADE É DO SEU AUTOR (A).