Cláudia Fragoso

07/02/2022 09h12

 

QUAL O SEU PADRÃO DE COMPORTAMENTO? (PARTE I)

Não sei já percebeu, mas existe uma forma de nos comportarmos dentro de um determinado “padrão”. Entender qual é o seu perfil comportamental pode fazer muita diferença nas mais diversas situações da vida; desde a sua vida pessoal, suas relações interpessoais, como também em situações profissionais: em entrevista de emprego, diante de uma reunião, no relacionamento com os colegas e/ou chefe, etc. Quem sabe qual a sua maneira de se comportar na vida consegue antecipar algumas situações, prevendo circunstâncias desafiadoras e torna-se capaz de lidar com os outros tipos de perfis comportamentais.

Imagine a seguinte situação: Você vai ao consultório de uma nutricionista pela primeira vez. Chegando lá, começa a observar todo o ambiente. Tudo parece impecável, muito organizado, com pouquíssimos objetos em cima da mesa, apenas o necessário. Quando ela fala com você, percebe que ela se atém ao assunto, não conversa muito, mas na sua fala sempre há número, cálculos, fatos, tudo que pode acontecer com você, de acordo com as mais recentes pesquisas dos melhores institutos. Ela é focada, não esboça sorriso, mas parece muito profissional e séria. No final da consulta, a nutricionista fornece as orientações e diz a data que deve voltar. Apenas um cumprimento formal, nada mais.

Como você se sentiria se fosse atendido assim? A profissional parece muito competente e pouco pessoal. Aposto que alguns se sentiriam ótimos, pois ela passa a confiança necessária para o tratamento e isso seria o suficiente. Outros prefeririam uma conversa mais calorosa, um ambiente mais acolhedor. Aqui não existe certo ou errado; são apenas formas de se relacionar, de se comportar no mundo. E por que saber qual o seu perfil de comportamento é importante? No seu cotidiano, você será capaz de lidar melhor consigo e com as pessoas se souber identificar, primeiro, a sua forma de ser, depois a do outro. E isso não tem como objetivo negar um perfil, achar que outro é o melhor, mas aprender a falar a língua do outro. Dessa forma, todos ganham!

A conversa aqui vai ser um pouco longa, portanto, irei dividir o texto em partes. Por hoje, quero falar sobre dois aspectos comportamentais: aberto e fechado. Uma pessoa que é aberta mostra e compartilha sentimentos livremente, é mais relaxada e calorosa, toma decisões com base em sentimentos, é alguém fácil de conhecer em situações profissionais e familiares, prefere trabalhar com outras pessoas, expressa animação durante a fala e audição e é mais provável a dar feedback não verbal. Já alguém fechado compartilha com os outros apenas o necessário, decide com base em evidências, é mais formal e apropriado, é orientado a fatos e tarefas, leva um tempo a ser conhecido nos negócios ou em situações sociais não familiares, prefere trabalhar de forma mais independente e é menos provável a dar feedback não verbal.

Como já disse, não existe “bom” ou “ruim”, essas são algumas características que todos nós possuímos. Você já conseguiu identificar se você é uma pessoa mais aberta ou fechada? Sugiro que pense nas 10 pessoas com quem mais tem contato. Para aprender melhor, busque compreender como cada uma delas se classifica, ok? Próxima semana veremos outro aspecto do perfil comportamental.

 

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