Mestranda em Análise Ambiental Integrada do Programa de Pós-graduação da Universidade Federal de São Paulo, foi coautora do capítulo 2 “O Impacto Ambiental durante a pandemia da COVID-19: Relação entre a poluição atmosférica e o isolamento social Brasil” do livro “Análise Ambiental Integrada em contextos de pandemia o velho e o novo normal: aprendizados e reflexões sobre impactos socioambientais da covid-19”, publicado em janeiro de 2023.
Adotando hábitos sustentáveis no dia a dia
Que a sustentabilidade está cada vez mais inserida no cotidiano das pessoas, não podemos negar. Desde produtos e serviços com os chamados “selos verdes”, certificados que se baseiam na preservação ambiental, como é o exemplo do: selo FSC (que garante ao consumidor a origem e o manuseio sustentável das florestas, assegurando respeito e desenvolvimento econômico às comunidades) a série de normas ABNT NBR ISO 14000 (que visa um sistema de gestão ambiental nas organizações por meio de requisitos de melhoria contínua dos processos), às políticas de gestão de resíduos sólidos.
Mas o que eu e você, pessoas físicas podemos fazer? Será que só empresas e governos têm o dever de cumprir o que diz o artigo 225 da Constituição Federal de 1988?
O Art. 225 da nossa Constituição afirma que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e ainda, cabe ao governo e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo às presentes e às futuras gerações.
Como podemos ver, todos têm o dever de preservar o meio ambiente, todos!
Então, como podemos colaborar na preservação do meio ambiente?
Pode parecer difícil, mas hábitos simples do cotidiano podem colaborar, inclusive, com as suas finanças! A seguir, alguns deles:
- Economize água
Parece clichê, mas economizar água ajuda o meio ambiente e, claro, o seu bolso. Hábitos como fechar a torneira enquanto escova os dentes, lava o rosto, lava a louça e faz a barba são ações sustentáveis.
Também são uma boa prática de sustentabilidade tomar banhos rápidos, usar a lava-roupas apenas quando ela estiver cheia, e usar a água da lava-roupas para lavar banheiro e quintal.
- Evite uso de industrializados
Esse tema é polêmico, mas evitar o uso de industrializados contribui beneficamente não apenas para a minimização de resíduos sólidos provenientes das embalagens, mas também com a sua saúde, uma vez que eles são aditivados (com substâncias químicas que permitem aumentar a durabilidade destes produtos como, por exemplo, grãos e frutas em conservas.
- Recicle, Reutilize e Reuse
Os resíduos dos produtos no pós-consumo, ou seja, as embalagens, produtos e utensílios, muitas vezes são inevitáveis de serem gerados; então, a ideia é praticar os 3 Rs (Reciclar, reutilizar e reusar). Por exemplo:
Reciclar: Quando se separam os resíduos (plástico, vidro, papel, óleo de cozinha, dentre outros);
Reutilizar: Quando se utiliza a embalagem de requeijão como copo;
Reusar: Água do enxague lava-roupas para lavar o quintal e o banheiro.
- Economize energia elétrica
Assim como economizar água, a economia de energia elétrica não reflete apenas nas questões ambientais, mas reflete também no bolso. Então, que tal? Quando não estiver no ambiente, desligue a luz; se possível, evite o uso de secadora, aproveite o sol para secar as roupas; se possível, invista em lâmpadas de LED, pois elas tendem a ser mais econômicas.
Existem muitos hábitos simples que contribuem para um mundo mais sustentável, e os descritos acimas são apenas alguns deles!
REFERÊNCIA:
BRASIL. Constituição (1988). Constituição Federal da República Federativa do Brasil. Brasília, DF. Senado Federal. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm. Acessado em: 03/02/2024.
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Sobre mim:
Ana Paula de Matos Silva
Mestranda em Análise Ambiental Integrada do Programa de Pós-graduação da Universidade Federal de São Paulo, foi coautora do capítulo 2 “O Impacto Ambiental durante a pandemia da COVID-19: Relação entre a poluição atmosférica e o isolamento social Brasil” do livro “Análise Ambiental Integrada em contextos de pandemia o velho e o novo normal: aprendizados e reflexões sobre impactos socioambientais da covid-19”, publicado em janeiro de 2023.
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