Mestranda em Análise Ambiental Integrada do Programa de Pós-graduação da Universidade Federal de São Paulo, foi coautora do capítulo 2 “O Impacto Ambiental durante a pandemia da COVID-19: Relação entre a poluição atmosférica e o isolamento social Brasil” do livro “Análise Ambiental Integrada em contextos de pandemia o velho e o novo normal: aprendizados e reflexões sobre impactos socioambientais da covid-19”, publicado em janeiro de 2023.
Consumo consciente está na moda
Abordar o tema sustentabilidade e não citar o consumo consciente é inevitável, em um momento ou outro a base do assunto virá à tona. Isso porque a sustentabilidade está relacionada a desenvolver-se sem prejudicar a capacidade das futuras gerações suprirem suas próprias necessidades.
Vive-se em um mundo em que as redes sociais diariamente bombardeiam diversos conteúdos influenciando milhares de pessoas no seu estilo de vida, comportamento, pensamentos, moda, dentre outros; tais conteúdos são instrumentos que refletem no consumismo exacerbado ou no materialismo. É importante ressaltar que, muitas vezes, o ato de consumir pode estar relacionado a questões emocionais que proporciona sentimento de bem-estar. Além dos problemas para o indivíduo, tem-se os impactos sociais e ambientais negativos; desse modo, o consumo está diretamente relacionado ao estilo de vida que valoriza a responsabilidade ambiental, e o consumo em excesso tem levado a um descontrole no estoque dos recursos naturais.
Na moda, não é diferente: uma tendência que cada vez mais tem encontrando adeptos é o armário cápsula.
O termo “armário cápsula” surgiu pela primeira vez na década de 1970 quando Susie Faux, uma estilista britânica, criou a proposta de um guarda-roupas apenas com peças essenciais, atemporais e que se combinam entre si, a ideia é manter peças que se adequem ao estilo de vida, à personalidade e às necessidades do momento. A ideia do “menos é mais” também surgiu nessa época.
Atualmente, ganhou força com a ideia do consumo consciente, permitindo que as pessoas adquiram suas roupas com responsabilidade, de forma assertiva e comunicando seu estilo, sua personalidade com exatidão, permitindo um armário funcional e a redução do consumo.
Não é sobre ter muitas peças, mas, sim, sobre ter A PEÇA, com qualidade que dura uma vida, atemporal.
Três dicas básicas:
Algo que não pode faltar, são as peças fundamentais, características dessa tendência:
São peças que visam a praticidade e a economia - de tempo e dinheiro -, sem deixar de lado a elegância.
Referências:
PADILHA, Karine. Planner armário cápsula 33+2. Karine Padilha: Florianópolis, 2018. Disponível em: https://irp-cdn.multiscreensite.com/24a50d35/files/uploaded/planner armario capsula - 3a edicao.pdf. Acesso em: 04 de outubro de 2024.
CORDEIRO, A. T., BATISTA, M. DE M., SILVA, M. A. P. DA, & PEREIRA, G. D. F. (2013). Consumidora Consciente?! Paradoxos do Discurso do Consumo Sustentável de Moda. ReMark - Revista Brasileira De Marketing, 12(3), 01–22. Disponível em: https://doi.org/10.5585/remark.v12i3.2413. Acesso em: 04 de outubro de 2024.
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Sobre mim:
Ana Paula de Matos Silva
Mestranda em Análise Ambiental Integrada do Programa de Pós-graduação da Universidade Federal de São Paulo, foi coautora do capítulo 2 “O Impacto Ambiental durante a pandemia da COVID-19: Relação entre a poluição atmosférica e o isolamento social Brasil” do livro “Análise Ambiental Integrada em contextos de pandemia o velho e o novo normal: aprendizados e reflexões sobre impactos socioambientais da covid-19”, publicado em janeiro de 2023.
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